Num sentido bem simplificado, sustentabilidade pode ser entendida como o resultado de uma organização tal, em qualquer área (num contexto privado ou público), que permita a perspectiva de continuidade da situação, como se apresenta ou com os melhoramentos necessários para se obter (ou oferecer), melhor qualidade de vida, quando a situação presente é considerada insatisfatória, do ponto de vista da maioria dos que dela dependem.
Levando-se sempre em conta, objetivos não pessoais; a coletividade deve prevalecer.
Considere-se essa coletividade como uma família (inclusive a nuclear) ou um grupo mais amplo: escola, empresa, clube recreativo, esportivo ou filantrópico ou uma entidade assistencial, ou ainda, religiosa, entre outras.
Comunidade também, enquanto denominação que identifica o que, em passado recente, se classificava como favela.
O termo sustentabilidade foi bastante utilizado na campanha eleitoral, com vistas às eleições ocorridas no dia cinco último, no Brasil. O segundo turno para o cargo maior da administração pública não deve ser diferente, embora apostemos que foi providencial ao candidato Aécio, lembrar-se dos jovens que abandonaram o Ensino Médio, oferecendo-lhes - para que voltem aos estudos - um salário mínimo, todo mês, até que concluam essa etapa escolar.
Somando-se essa disposição à manutenção de outras políticas públicas em vigor, que Aécio Neves pretende manter e aprimorar, segundo deduzimos dos seus últimos discursos, antes da realização do primeiro turno, terá bem aumentadas as chances de vitória, supomos.
Mas, a luta será acirrada e provavelmente a atual presidente, Dilma Roussef, irá combater a inovação, caso tenha como provar que não existe (e não existirá, a curto prazo), verba pública para manter tal propósito com relação à introdução da medida, na Educação.
Ou ainda, se viável, não teria porque não adotá-la - também como meta sua -, se eleita for.
“Muita água imaginária irá rolar debaixo da ponte”, até o segundo turno e vamos deixar para os que entendem, discorrer a respeito.
Só mais uma coisa: provavelmente ambos irão garantir nos programas que irão apresentar à população brasileira, medidas para acabar com a reeleição, ainda durante o primeiro mandato. Em todos os escalões.
Ganhe um ou ganhe outro, a questão que mete medo em qualquer cristão, atualmente, é a possibilidade da falta de água potável, até para que se utilize a expressão “muita água irá rolar debaixo da ponte”. (Além da propagação do vírus do Ebola, claro!)
Aliás, esta última possibilidade é para fazer despertar qualquer um, com ou sem conta em paraíso fiscal. Ou não?
E para nós, meros eleitores, não administradores, uma boa fiscalização, daqui para frente, lá na Amazônia, pulmão do mundo, com punição severa para a extração da madeira, seja para comercialização ilegal ou latifúndios clandestinos, vai resolver, para um futuro talvez não tão próximo, mas a médio prazo, se optarmos por árvores com probabilidade de desenvolvimento mais rápido que as que foram sacrificadas, muitas centenárias. Aquelas que eram responsáveis pelos “rios voadores”, resultantes da absorção da água do solo que fazia a árvore transpirar e mandar para o alto o que se transformaria em nuvens e cairia como chuva, inclusive em regiões longínquas.
Loucura essa história de “rios voadores”? Em algum lugar eu li ou ouvi. Se for loucura que sirva como “conto de fada”, para nossas crianças, nossa maior preocupação, porque herdarão o mundo que ajudamos a construir para elas.
Nossos sentimentos aos pais da Aninha que se foi com apenas 6 meses de vida, tendo sido sepultada ontem, véspera do Dia das Crianças.
Voltando à sustentabilidade econômica, não importa quem será eleito, aprenda a economizar, a não comprar o que pode dispensar (o que pode ser classificado como supérfluo). E também não se ponha a desenvolver de uma só vez, projetos que outros, mais maduros, não marinheiros de primeira viagem, fariam aos poucos; um passo de cada vez.
O tempo é de precaução. Não exatamente por causa do momento político, exceto pelo excesso de otimismo. A vida continuará como os débitos adquiridos em momentos de pouca reflexão.
Bom domingo! Com Deus! Amém!