Ivan Herrera Jordão é psicólogo e colaborador deste jornal aos domingos. ihjordao@hotmail.com
Tudo bem que ainda não se tenha feito o DNA do Programa Bolsa Família, para descobrir a verdadeira paternidade. O que interessa é a análise que revele se esse programa é ou não um filho pródigo; seja de Lula, seja de Fernando Henrique Cardoso. Até porque, se de Lula apenas adotivo, que diferença faria?
A estas alturas, com irmãos sobrevivendo graças a essa política pública, sentimo-nos até envergonhados com tal questionamento. Mas, o que pretendemos é aproveitar o gancho do artigo dos articulistas da edição anterior (sábado, 8/11), neste mesmo espaço, muito bem colocado, por sinal, para defender o que vínhamos defendendo, faz é tempo:
O que existe não corresponde aos ideais para os quais foi proposto? A solução é plausível: vamos modificar, no que necessário for. Ou não?
Não devo derrubar minha casa, a tão sonhada casa própria, apenas porque ela vem sem área na frente ou não é murada, ou simplesmente porque não gostei do piso ou da pintura.
Devo?
Vamos, na medida do possível, realizar as modificações necessárias, ou acréscimos.
Questão de lucidez!
Exatamente uma semana antes das eleições nós refletíamos, também neste espaço, que a disputa seria acirrada e que quem vencesse não poderia esquecer que “a metade, ou quase a metade” dos eleitores brasileiros, teria preferido ficar com o “perdedor”.
O Bolsa Família influenciou?
Se sim ou não, não vai modificar o que as urnas apuraram. Precisamos unir forças. E quando dizemos precisamos, estamos nos referindo a todos os partidos políticos, sem exceção.
O PDSB, podemos afirmar também pelo que as urnas apontaram, está com muita força para vencer as próximas eleições. E como o PT não vai querer ficar para trás, o que nos resta (a nós que decidimos no último dia 26 de outubro), é demonstrar nossa confiança de que a união não para ocupar esta ou aquela cadeira, nesta ou naquela Pasta e sim, a união em torno dos assuntos mais prementes, AGORA, é imprescindível, para que não venha um terceiro partido (que iria se preparar analisando os desafios, as contradições, enfim, tudo o mais que a democracia permite), para ele sim, sair vitorioso. Isso se o que estivesse em jogo fosse vencer as próximas eleições presidenciais!...
Temos que vencer as dificuldades. Superá-las, antes que elas nos superem. Se dessalinizar a água do Mar for a solução, pelo menos para o Estado de São Paulo, vamos dessalinizar. Ainda que custe caro! Priorize-se!
Podemos ter tudo, inclusive Bolsa Riqueza... Se não tivermos água?!...
Enfim, o que deveria interessar a nós eleitores, agora, no mínimo, seria tentar dissuadir àqueles mais imaturos ou não conhecedores da História do Brasil, de se mobilizar para resolver, através de manifestações impróprias para o momento, quaisquer problemas. Utilize-se meios pacíficos.
E repetimos pela enésima vez: infiltrar-se-iriam, aqueles que no fundo, no fundo, só querem baderna e são contrários à representação ditada de forma lícita, porque não admitem lideranças, ainda que democráticas e com o olhar voltado para um Brasil melhor, para todos.
Miséria, pobreza precisam ser reduzidas? Sim!
Saúde, Segurança, Transporte, Habitação, Educação e muito mais, precisam ser melhoradas?
Com certeza! Mas nada se faz da noite para o dia (ou quase nada). O PT, também pensando nas próximas eleições, irá procurar corrigir os erros ou aprimorar a fiscalização: usar como tentáculos os governos estaduais e os municipais, não importa de que partidos. O resultado será bom. Se Deus quiser e os brasileiros também.
O leitor duvida?
O tempo dirá!
Em tempo: vem aí o nosso Shopping. Nós sabíamos que senhor Sergio Gomes, o empreendedor, não demoraria a oferecer essa informação. O homem é muito experiente e sabe dar a si mesmo o tempo certo para “respirar”, quando necessário. Ele não chegou onde está, sem fazer uso dessa sabedoria.
Bom domingo! Com Deus! Amém!