Ivan Herrera Jordão é brasileiro e votuporanguense, preocupado com a preservação da vida. Com qualidade!
Colaborador deste jornal aos domingos.- ihjordao@hotmail.com
O desenvolvimento tecnológico sugere um futuro com facilidades e mais facilidades?
A que preço?
Autuar no trânsito? Os equipamentos dos países mais desenvolvidos, que registram excesso de velocidade e manobras de risco, estariam reduzindo o número de acidentes, ou contendo os que talvez num processo compensatório, até para o descontentamento com o tamanho do pênis como já se questionou, fazem do Trânsito o palco de exibições, para sufocar suas frustrações?
E pior: fazendo atores ou figurantes, pessoas que não têm nenhum interesse em participar dessa trama com episódios que podem fazer fechar as cortinas sobre o final definitivo e não fictício, para muitos. Famílias e mais famílias enlutadas...
Onde vamos parar?
Deixamos de lado os equipamentos que não podemos adquirir? Voltamos a usar os métodos antes eficazes? Aprimoramos o melhor possível, esses métodos?
Alguém tem dúvida de que a prioridade, agora, para o poder público e privado, é o abastecimento de água? Sabe-se em quanto montará prover de recursos que supram do ouro incolor, os municípios que já estão, a duras penas, experimentando situação, nesse aspecto, quase que insuportável?
Quando pensamos que tem gente abrindo a torneira para se servir de água potável e recebe a salinizada, no Brasil!...
É o mar exibindo sua força maior que a do rio, já inerte, sepultado sob a terra rachada, que derrama lágrimas num pranto que muitos relutam em ouvir!...
Dessalinizar poderá vir a ser a palavra-chave e a única solução possível?
Ainda que a mistura de água doce com salgada propicie a fartura de frutos do mar para os que podem adquiri-los, dessalinizar custa caro. Que o diga a Arábia Saudita onde 70% da água potável consumida é dessalinizada...
Mas, essa é uma preocupação para os sobreviventes: da ousadia covarde dos adeptos do quanto pior melhor, inclusive no trânsito e das elevadíssimas temperaturas que virão por aí, se as nossas fronteiras não forem fiscalizadas, também para acabar com os latifúndios (desmatamentos para), desumanos na Amazônia, nossa provedora maior do líquido sem o qual resultarão talvez, a longo prazo, apenas pedra sobre pedra, sim!
Fiscalizar mais que a entrada da maconha e de outras substâncias que reduzem, além do tempo de vida, o senso crítico da nossa juventude e alimenta a violência, que não escolhe mais onde se instalar.
Que mundo é esse?
No trânsito local, sugerimos que fiscais à paisana permaneçam em semáforos sequenciais, nas vias que fazem parte do eixo-binário. Um permanece em determinado ponto e escolhe veículo que passa por ele em velocidade (aparentemente), maior que a máxima permitida e contata (celular, se não houver meio mais eficaz!), o colega que está no cruzamento seguinte - com 2º semáforo numa distância compatível com a aferição (via cronômetro), dessa velocidade. O cronômetro é acionado assim que o colega contata. Tudo muito rápido, na passagem das características do veículo. E nesse segundo semáforo, autua-se.
Difícil matematicamente, calcular a velocidade? Nem precisa: apareceu no segundo semáforo sem consumir o tempo que deveria gastar na velocidade máxima permitida (pré-calculada)... Não há o que discutir.
Retrocesso?
Melhor que esperar verbas para adquirir os equipamentos de que não dispomos. Ou não?
Velocidade aparentemente maior que a permitida seria um abuso de autoridade? Aparente no primeiro momento e comprovada, no segundo...
Tente atravessar uma dessas vias leitor, em meio ao fluxo de veículos e mudará de opinião. Cuidado com aqueles que evitam a faixa de rolamento do meio e preferem a de ultrapassagem, mesmo quando a do meio está livre. Podem subir na calçada, ou levar o seu "dedão do pé" no meio-fio!...
Bom domingo! Com Deus! Amém!