Augusto Cézar Moreira de Jesus é mestrando em Administração na UFPR, MBA em Finanças e Controladoria, graduando em Administração Pública na UFSC, graduado em Ciências Econômicas na UFPR.
Hoje eu venho falar de um assunto controverso e difícil. Economizar! Eu li um livro chamado “O espetáculo do crescimento” de William Easterly, que visitou o terceiro mundo como consultor do Banco Mundial. O livro tem mais de 400 páginas e eu vou resumir em uma frase para você. “As pessoas respondem a incentivos”.
Sendo assim, começarei dizendo o motivo pelo qual você deve se interessar pelo assunto do artigo: Economizar vai permitir que você realize seus sonhos. Eu repito: Economizar vai permitir que você realize seus sonhos.
Penso eu que, agora, você já tem o motivo e o incentivo certo para “querer” economizar. Então, meu papel será de ajudá-lo a “conseguir” economizar.
Nas minhas consultorias eu percebo que as pessoas têm dificuldade em conseguir economizar. O mercado induz ao consumo, pois “ele” se beneficia disso. As tentações são grandes e o orçamento é pequeno. Quando há esse desequilíbrio, a melhor saída é não consumir. Porém, o “mercado” criou uma outra solução (melhor para ele, pior para nós), que é você consumir agora e pagar depois. Só que para isso é necessário utilizar recursos de outros (terceiros), incorrendo em juros. Mas aí você pode me perguntar: Como eu conseguirei economizar? Eu vou dar um exemplo para ficar claro:
Vamos supor que você consuma uma garrafa de 600 ml de uma marca de refrigerante bem conhecida durante o seu almoço. Se eu te perguntar como você pode economizar nesse sentido, você pensará: Deixe de beber. Essa é uma saída. A que dará maior resultado. Porém, é a mais difícil de ser realizada. Sendo assim, te darei mais três opções para essa mesma situação:
Você pode “reduzir a quantidade”. Ao invés de tomar 600 ml, você passa a tomar uma lata de 350 ml ou uma garrafa de 290 ml. Você continua consumindo o bem que você gosta, mas em uma quantidade menor.
Você pode “trocar o produto”. Ao invés de tomar refrigerante, você pode tomar suco, chá, água tônica, água com gás, água sem gás. Você não precisa deixar de beber algo durante o seu almoço. Você pode “trocar a marca”. Ao invés de tomar o refrigerante daquela marca muito conhecida, você pode tomar o mesmo refrigerante, na mesma quantidade, mas de uma outra marca, conhecida ou não, por um preço menor. Você não precisa deixar de beber algo durante o seu almoço.
Agora, você tem quatro saídas para conseguir economizar: Reduzir a quantidade, trocar o produto, trocar a marca e deixar de consumir. Qual delas é a melhor? Depende de cada situação. Eu costumo dizer que a melhor é aquele que você consegue fazer. Cabe a você identificar qual é a mais adequada em cada situação.
Por experiência, afirmo que você pode chegar a ter até 20% de redução nos seus gastos. Espero que você consiga aplicar esses conceitos em sua vida e possa compartilhar conosco essa vitória.
Um abraço!