Com todo respeito à vitoriosa Dilma Rousseff, o Brasil pareceu dividir-se ao meio, mas se consolida nosso destino por mais quatro anos de governo com esperança de que tenhamos uma administração justa para todos brasileiros.
É verdade que por um voto apenas de diferença não há outra alternativa senão respeitar o vencedor e aplaudir o vencido, diante das promessas em campanha de ver o Brasil crescer e se desenvolver em todos os aspectos do dia a dia da vida nacional.
A metade que queria mudar ficou entristecida, mas fortalecida nas lutas atuais e futuras; a outra, que desejava a continuidade como está, ficou feliz. Mudar a trajetória seria perder os benefícios que recebe e as regalias, que desde há muito favorecem o bem-estar desenhado e inalterado.
Porém, em se tratando de uma democracia, é preciso respeitar a escolha da maioria, ainda que tenha sido minúscula com três pontos percentuais de diferença em uma imensa população, que compreende 200 milhões de almas brasileiras, ou ainda que seja um voto de diferença, respeito é essencial, bem como virtude do eleitor, que entende e aceita a derrota de seu candidato preferido.
Resta desejar, entre ganhadores e perdedores, que o adversário não seja visto como inimigo e nem adote esta postura, além do que há de se lembrar das promessas em campanhas, visando o fortalecimento de união de todos por um país disposto a mostrar ao mundo o seu poderio e a riqueza que temos em nosso solo.
Acima de tudo, que não sejamos um país que deixa a desejar perante o mundo, mas consciente de que entre vitoriosos e derrotados, estamos no mesmo barco, sujeito a enfrentar correntezas e mares violentos, sobretudo, na economia, segurança, saúde, educação e habitação.
Entende-se que todos devem remar juntos, tendo em vista a mesma finalidade: crescimento econômico, paz social, notadamente paz política, que é a arte de governar, além de outros aspectos, que dizem respeito ao desenvolvimento da nação.
Assim, dessa forma, torna-se viável e de uma maneira eficaz o progresso efetivo e respeitado pelos países que integram o universo e com eles a manutenção de uma boa política externa, bem como diplomática ou comercial, para fortalecer o prestígio do Brasil.