Alessio Canonice/ Ibirá-SP é colaborador deste jornal
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Nunca se registrou na história situação dramática e que vem despertando a atenção e preocupação, não só do Brasil e das autoridades dos órgãos de saúde, bem como do mundo a situação em que nos encontramos e que se refere ao vírus da dengue.
Considerada atualmente como um dos maiores desafios, a dengue, doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti, está sendo tema de diversos debates e conferências pelo mundo, razão pela qual este terrível problema, cuja difusão se estende nas diversas partes do universo, com o intuito de uma solução plausível, para extinção deste grande mal.
Especialistas de diversas partes do país discutiram e apresentaram resultado desse panorama atual da doença, conforme explicitado no encontro e, ainda que esteja distante de nós uma descoberta digna de nota, o quadro se apresenta de forma assustadora.
Porém, há de se ressaltar que a redução de transmissão do vírus poderá surtir efeitos positivos, desde que a população se engaje nesta luta, contribuindo de uma forma ou de outra, mormente aquela que possa evitar a contaminação das picadas desses mosquitos arrasadores contra a saúde do cidadão e da cidadã de um modo geral.
Para o médico Artur Timermann, mestre em infectologia pela Universidade de São Paulo, a dengue é a maior expressão da urbanização caótica nas grandes cidades distribuídas pelo país.
Referido médico afirma que a população brasileira vive uma das maiores secas da história do Brasil, além da deficiência da coleta e tratamento de esgoto, fatores que, somados, ampliam a quantidade enorme de mosquitos.
Timermann pondera, por sua vez, o possível surgimento do quadro em questão da doença na Malásia há quatro anos, cujas análises são coordenadas pela Organização Mundial da Saúde.
A dengue, segundo especialista no quadro em tela, os sintomas surgem através de febre, mal-estar e dor de cabeça, além de outros problemas atinentes à situação em foco.
As dicas, de acordo com o mestre no assunto, devem seguir os seguintes critérios: deixar quintal sempre limpo, garrafas enviadas à reciclagem, além dos sacos plásticos da lixeira devem ser fechados.
Os pneus velhos devem ser entregues ao serviço de limpeza urbano ou à reciclagem. Caso o cidadão tenha necessidade de mantê-los, guarde-os em local coberto.
Enfim, vamos todos abraçar os cuidados para acabar com este problema tão sério, que afeta todos nós, brasileiros, em todos os quadrantes da Pátria, por meio de campanhas sucessivas, alertando a população de cada cidade sobre as precauções que devam ser levadas a efeito para o bem estar de todos.