Começamos a viver mais um outono, entretanto, ainda não sabemos de que forma irá se comportar durante a sua trajetória, se é de seca ou de outra maneira, obedecendo aos caprichos da natureza.
Mas o fim deste verão não fugiu à regra, acrescentando a este fato o volume de água, fechando a estação, o que nos dá a impressão de que os alagamentos que se verificam se tornam assustadores em cidades de nosso Estado, bem como em outras unidades da Federação.
Em São Paulo, por exemplo, a situação é grave, sendo que as enchentes já provocaram mortes e colocam vidas em risco, ao mesmo tempo em que já se tornou rotina este drama na capital paulista.
Entra ano e sai ano, as providências para resolver este problema não se concretizam, para a tranqüilidade da família paulistana, pois é triste ver o desespero das famílias, que assistem à invasão de água em suas residências, ficando sem os pertences e até o lar, dependendo da violência das enchentes.
Quando começa a chover, essas familias já estão acostumadas ao drama das enchentes, dando uma demonstração do quanto o homem precisa respeitar e aprender a conviver de uma forma harmoniosa com a natureza.
É claro que choveu muito nesses últimos dias, mas não o suficiente, pois o volume de água não satisfaz o abastecimento para as necessidades da população e muito menos para os reservatórios, a fim de que tudo volte à normalidade como nos bons tempos.
No domingo que se passou, dia 22 do corrente, foi comemorado o Dia Mundial da Água, levando-se em consideração o fato real e verdadeiro do quanto é grave a falta d’água e dos efeitos que essa escassez pode influenciar em nossa sociedade.
Na falta desta necessidade, todos perceberam o quanto este bem é precioso e, além deste aspecto, esta lição não pode ser esquecida e deve motivar ações para preservar o que ainda resta para o bem de todos aqueles que estejam dispostos a colaborar com as campanhas de economia de água.
Para ilustrar o que narramos até aqui, a TV mostrou dias atrás a maior barbárie que se possa imaginar contra a natureza, que foi o desmatamento de mais de 4 mil alqueires de floresta de nossa Amazônia, considerada como patrimônio sagrado de todos brasileiros.
Em assim sendo, foi provado por especialistas do meio ambiente a necessidade de se preservar nossas matas em vez de sacrificá-las para o comércio clandestino de madeira, sem que as autoridades competentes tomem providências em caráter de urgência, para coibir este crime contra a ecologia.
Com o desmatamento, ficou provado também por especialistas no assunto ecológico o fato de que, em desaparecendo as matas, nossas minas também tendem a desaparecer e os rios cada vez mais deficientes quanto ao volume de água e é justamente o que está acontecendo com a falta deste liquido precioso.
É necessário que todos entendam a importância do respeito à natureza, para que possamos oferecer a nossos filhos um futuro promissor, porém, somente pondo em prática o bom senso para o bem de todos que almejam dias melhores e com perspectiva das mais otimistas.