Alessio Canonice é de Ibirá-SP e colabora com este jornal
alessio.canonice@bol.com.br
Uma das boas notícias que se tem conhecimento é esta que se refere ao trânsito no país, onde ocorre o maior número de acidentes com vítimas e que preocupa as autoridades do setor.
Dados da Polícia Rodoviária do Estado de São Paulo apontam para uma queda de 32,43% no número de mortes nas estradas paulistas durante os feriados, que acontecem no decorrer de cada ano.
Tivemos, à vista deste percentual, conforme informação da mídia, 37 vítimas fatais em 2014 e neste ano foram 27 mortes, o que se cumpre salientar, que houve redução em relação aos feriados, portanto, uma queda de 27,17%.
No ano passado foram quase 1.200 acidentes em nosso Estado contra 863 em 2015, porém, mesmo assim, o problema do trânsito no Brasil é sério, e quando registram-se fatos positivos como as quedas verificadas, é algo a ser comemorado.
O Poder Público tem feito sua parte, é evidente, com o aumento nos valores das multas e fiscalização intensiva nas rodovias, razão pela qual são pontos importantes, e que, ao mexerem no bolso do contribuinte, o efeito é imediato.
Salientamos nesta oportunidade o fato de que o bom condutor de veículo tem demonstrado que sente necessidade de mudanças, seja no prejuízo financeiro ou pela necessidade de se preocupar com a importância de uma vida, que é insubstituível a qualquer preço que se possa imaginar.
Pena que não são todos que pensam dessa forma, pois existem aqueles que cometem abusos, ingerem bebida alcoólica e dirigem em alta velocidade entre outras infrações em torno do trânsito.
São esses condutores que põem em risco a vida do cidadão, que respeita e cobra por respeito no trânsito. No caso, a redução das mortes e acidentes é importante e deve ser incentivada, podendo eliminar este mau conceito do Brasil, onde se verificam mortes preciosas de toda a natureza.
Apesar dos pesares, percebemos um avanço disciplinar no trânsito, mas o incentivo precisa ser ainda maior, principalmente na formação dos motoristas em autoescolas, através da educação dos jovens e crianças nas escolas públicas e privadas.
Afinal, quem dá exemplo colhe bons resultados e, um mal motorista, não trará boas influências, acrescentando a esta situação que, em se tratando dos bons condutores, o número de vítimas poderá ser minimizado, mas ainda é violento, para a intranquilidade de todos que viajam e da própria autoridade que atua neste campo.
Vamos torcer, entretanto, para que tenhamos um trânsito adequado às normas que o disciplinam, para a segurança de todos que obedecem às sinalizações e outros cuidados pertinentes à boa conduta do tráfego em todo o país.
