*Alessio Canonice -Ibirá-SP. alessio.canonice@bol.com.br
Mais uma vez, a exemplo de tantas outras, que já se sucederam, salientamos o número de acidentes com mortes e de uma forma até assustadora, que se verifica em todo o Estado de São Paulo, porém, este não é um privilégio somente de São Paulo, mas de todo o Brasil.
O trânsito, infelizmente, segue violento, fazendo um número cada vez mais elevado de vítimas, seja grave ou fatal, o país atravessa uma fase muito complicada no que se refere à falta de obediência às leis do trânsito, ressaltando o fato das rodovias mal conservadas, o que tem contribuído para esta grande demanda de acidentes.
Diariamente são cobradas providências das autoridades públicas em relação à manutenção de estradas em péssimas condições, rodovias, ruas e avenidas municipais, exceção aos municípios bem administrados nesta área, evitando, dessa forma, problema aos munícipes, que pagam seus impostos e têm o direito de exigirem segurança no dia a dia em que vivem.
Como é do conhecimento de todos, o período de chuva tem propiciado destruição de muitas áreas, que levam perigo aos condutores de veículos e mesmo aos pedestres, ciclistas e motociclistas. No caso, é preciso uma constante manutenção e trabalho de fiscalização desses setores.
De outro lado, cabe ao brasileiro e à própria autoridade competente eterna cobrança de respeito às leis do trânsito. Se beber, não dirija, pois está pondo em risco a vida de terceiros, que acabam sendo vítimas, diante da falta de responsabilidade de quem dirige alcoolizado, além do excesso de velocidade não permitido, de acordo com as placas indicativas neste sentido.
Outro obstáculo gerador de quatro pessoas que morreram na região de Campinas dias atrás, ficou por conta das discussões no trânsito, acrescentando a esta situação que, reconhecer um erro, é tão importante quanto aceitar quando outro erra.
Pena que não são todos que assim procedem, pensam e agem. No Brasil, discutir no trânsito é sinal de morte, e se as pessoas não respeitam a vida, como cobrar educação?
A verdade é que as campanhas sucessivas, visando uma boa educação no trânsito devem se intensificar por muito tempo, pelo menos até que a demanda surta efeitos positivos, de modo que os acidentes tomem uma dimensão plausível de educação e que se perpetue pelos anos afora.
Enfim, está na hora de mudar e de se colocar um fim a esta guerra civil, onde, em vez de se utilizarem de armas, utilizem-se do bom senso e da colaboração mútua, ou seja, um por todos e todos por um.
Somente assim teremos um trânsito compatível com os bons princípios e que possa oferecer maior tranquilidade para quem viaja e para quem leva consigo a família, quando trafegam por este imenso Brasil.