Alessio Canonice é de Ibirá-SP e colabora com este jornal
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Conforme noticiário da mídia, o IBGE divulgou dias atrás dados do mercado de trabalho brasileiro medidos de três em três meses e, com base neste período, de novembro do ano passado a janeiro deste ano, a taxa de desemprego aumentou.
Lá se vão três meses, que correspondem ao desemprego no país e que se referem a 6,8 milhões de brasileiros a procura de emprego, salientando que o retrato do mercado de trabalho levou em conta dados coletados durante três meses em quase metade dos municípios espalhados pelo Brasil, para que se chegasse a um denominador comum.
A taxa de desemprego aumentou, elevando-se de uma forma considerável, que era de 6,8% de novembro a janeiro de 2015.
Segundo o IBGE, a virada do ano é um período em que o desemprego costuma ser maior, cujo motivo é a dispensa de funcionários temporários para o Natal e Ano Novo, mas desta vez foi pior do que na passagem de 2013 para 2014.
Este dado talvez seja o primeiro sinal desfavorável a todos que procuram emprego, atrelado à própria crise econômica, que assola os complexos industriais e comerciais, acrescentando a esta situação o fato de que a economia está claramente entrando em processo de recessão, segundo o economista da PUC, Estado do Rio de Janeiro, José Márcio Camargo.
Por trás do aumento da taxa de desemprego, o número de postos de atendimento aos candidatos a emprego aumentou, bem como o número de atendentes, porém, o aumento da população sobrepôs, fazendo a taxa subir significativamente, é o que o coordenador especializado nesta questão fez sua exposição.
Apesar do desemprego, o brasileiro está ganhando mais, o que se cumpre salientar que, o rendimento descontado a inflação, foi de aproximadamente R$1.800,00 e, na comparação com o trimestre de novembro de 2.013 a janeiro de 2014, o aumento foi de 2,1%.
Quem não viu a cor do dinheiro nos últimos três meses dificilmente a verá, diante dos pontos até aqui abordados e que refletem diretamente na economia e na própria crise econômica em que estamos vivendo, porém, com esperança de um futuro promissor, para o bem da melhoria do vínculo empregatício e da própria Nação.
Finalmente, há de se esperar uma política austera por parte dos bons políticos que atuam no Congresso Nacional, especialmente no Ministério da Fazenda, no sentido de encontrarem um caminho que os levem a determinações que possam dar ênfase a novos horizontes de um progresso efetivo, sólido e permanente.