No artigo passado inseri uma pergunta bem pesada: “Que Brasil vai emergir desse naufrágio?”. Isso mesmo, depois desse susto enorme que estamos passando, e queira Deus passe logo, a pergunta tem alguma pertinência. Apenas devemos prever que melhores dias para os próximos anos dependerão, também, de uma população mais instruída, educada e saudável.
Alguém até comentou: -a continuarem, a educação e saúde, como estão, pode ser que daqui alguns anos vai ser difícil para uma boa parte da população saber interpretar bula de papel higiênico. Achei muita graça, mesmo porque penso que não há necessidade de bula para se usar esse produto. Acontece que o cara filosofou fundo na brincadeira, ou seja, muitos no futuro estarão despreparados. Assim, como pode um país pensar em crescer, melhorar e oferecer bem estar ao seu povo?
O caso do Fies é um absurdo. Não conheço o assunto, porém, imagino a frustração de um grande número de jovens que sonham em se preparar melhor. Uma tristeza, lamentável mesmo.
Passando por este assunto um outro chama nossa atenção, são as pessoas que se dirigem a outros países em busca de trabalho. Deve ser bastante difícil deixarem suas cidades, seus amigos e familiares e viverem em culturas diferentes daquela em que foram criados. Penso até que seria muito interessante se alguns deles se dispusessem em enviar suas impressões sobre os países em que vivem atualmente, seus regimes de trabalho e suas esperanças. Ao mesmo tempo estarão sendo lembrados, por aqui, por todos aqueles com quem conviviam. Penso que podem enviar para o jornal mesmo e, sem dúvida, se a redação permitir, estarei comentando as informações.
Mas, vamos em frente, pois, dificuldades se enfrentam com muito trabalho e determinação. Fazer o que? Se alguém tiver uma fórmula diferente que “coloque na mesa”.
Enquanto isso, devemos, sem perder o foco, cuidar de nossa cidade. Se, no passado, quando crises aconteceram no país, os primeiros habitantes daqui tivessem “entregado os pontos”, a cidade não seria o que é hoje. Olhando com critério tudo o que está acontecendo por toda a região, podemos perceber que aqui os “tais problemas” não estão tão “pretos assim”.
Prédios em construção, novas empresas pretendendo se instalar e a Prefeitura se esforçando para “tocar o barco da melhor maneira” mostram que Votuporanga não está entregando os pontos.
Temos boas escolas e, na saúde, mesmo que nem tudo seja fácil, podemos perceber que a cidade está melhor preparada que muitas para continuar avançando.
Quando o país pegar a reta outra vez, sem dúvida, acredito, estaremos prontos para sair acelerando.
E, começando finalizar, deixo uma sugestão ao pessoal responsável pelo trânsito local: É preciso uma campanha educativa muito forte e urgente para melhorarmos o caos local. Caos mesmo, sinto muito. Acredito que se houver um alerta inteligente e simpático as “coisas” do trânsito podem melhorar muito. Semáforos, faixas e radares são meios importantes para coibir abusos, porém, diálogo e convencimento são mais eficazes e perenes.
E, por fim, registro a saudade e as lembranças que o falecimento do Sr. Domingos Magalhães vai deixar para muitos. Seu Domingos foi um dos mais antigos comerciantes de nossa cidade. Um pioneiro trabalhador, e bota trabalho nisso.