Alessio Canonice é de Ibirá-SP e colaborador deste jornal
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Apesar das campanhas e mais campanhas, que se intensificaram por todo o país, alertando os fumantes sobre as causas que determinam o grande mal deste hábito, o cigarro, pelo que se verifica no mercado, é um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo.
Comanda legiões de compradores e tem um mercado em rápida expansão. Satisfeitos, os fabricantes, orgulham-se de ter lucros impressionantes, além da influência política e prestígio, diante dos impostos que recolhem em favor da União.
O único problema, entretanto, é que seus melhores clientes morrem um a um, já que o pulmão vai ficando comprometido a cada dia que passa, a ponto de não ter mais condições de fazer com que o fumante continue respirando este ar que respiramos no dia a dia de nossa existência.
Os cigarros, de acordo com a revista The Economist, estão entre os produtos de consumo mais lucrativos do mundo, tendo em vista a influência do poder econômico de seus fabricantes, faz com que este produto tenha sucesso no mercado de todo o mundo.
Para os fumantes pouco importa os dizeres constantes dos adesivos de propaganda em estabelecimentos distribuidores “FUMAR É PREJUDICIAL À SAÚDE”, uma condição obrigatória a esses estabelecimentos, que vendem esses produtos.
Além deste aspecto, são também os únicos produtos que, usados como manda o figurino, viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes o matam. Isso dá grande lucro para as indústrias do tabaco, porém, grandes prejuízos aos clientes.
Para se ter uma ideia, o fumo mata, aproximadamente, 420.000 americanos por ano, diz a revista Newsnek. Isto significa 50 vezes mais do que as causadas pelas drogas ilegais.
Uma fonte de novos fumantes surgiu por causa do que a indústria do tabaco aclamou como liberação das mulheres. O fumo entre as mulheres é fato consumado, razão pela qual pouco importa as consequências futuras e podemos dizer com toda a segurança o grande número de mulheres que tem por hábito o vício de fumar.
Para as jovens e futuras mães pouco importa também o fato de que poderão ter problemas com os futuros herdeiros que virão, devido à insistência pelo hábito do cigarro.
Afinal, chega-se à conclusão de que o fumo é um grande mal e não traz o mínimo benefício à humanidade, muito ao contrário, contribui para o desenvolvimento de doenças, que levam o cidadão a óbito, por mais conhecimento que tenha acerca dos efeitos da nicotina que se alastra no organismo.
Campanhas devem ter sequência, no sentido de que novos alertas venham a traduzir em toda a sua essência os males comprovados por especialistas no assunto em confronto com o número de doenças em decorrência dos fatos narrados até aqui e que possam vir ao encontro de novos tempos, eliminando, mesmo que seja a longo prazo, o vício do cigarro.