Conforme é do conhecimento de todos, que acompanham o andar da carruagem do governo em nível Federal, a taxa de juros chega ao patamar de 13,75% ao ano, na sexta alta seguida, enquanto a taxa de desemprego registra o índice de 6,9%.
A taxa básica de juros definida pelo Banco Central serve como referência para todos os juros cobrados ao longo do tempo no mercado e, quando ela cai, fica mais acessível contrair empréstimos de toda a natureza.
Os juros básicos, a nosso ver, favorecem o crédito, que possibilita mais consumo, além da procura por bens e serviços, que estimula novos investimentos por parte das empresas, as quais se beneficiam dos juros baixos, para compra de equipamentos e novas instalações.
Dessa forma, o aumento de produção exige ainda mais empregados, desde que o índice de juros seja de uma forma saudável, reduzindo, por sua vez, a taxa de desemprego.
Importante ressaltar o fato de que quando o governo aumenta a taxa básica de juros, freia a economia e, assim sendo, desestimula o consumo e investimentos, para incrementar o complexo de integração no mercado.
Existem casos em que alguns empresários em vez de ampliar a produção optam para investimento em títulos da dívida pública e que rendem a mesma pontuação da referida taxa básica de juros, deixando de lado a atividade, que vinha exercendo em decorrência da política governamental.
Em alta, a taxa básica de juros é a principal causa dos desequilíbrios do Brasil e que não é surpresa para todos, que acompanham a trajetória da política do Palácio do Planalto neste campo, pois entende-se que os juros altos aumentam o custo da dívida e o governo se desdobra, desviando recursos do orçamento para pagamento de dívidas.
Neste caso, deixa de realizar gastos considerados prioritários, sejam de investimentos em infraestrutura, saúde, educação, segurança e programas sociais, entre eles, casas populares tão requisitadas para aqueles que não têm teto.
Quando há desequilíbrio na economia, está ligada à referida taxa de juros, o que vem causar preocupação ao mundo empresarial, que analisa o panorama, para sentir a possibilidade ou não de crescer, freando o orçamento, inclusive, com a demissão de funcionários.
É de se esperar uma política justa e que não chegue a ponto de preocupação, além da já existente, da forma com que está aos olhos de todos os brasileiros, que clamam por dias melhores, visando o bem-estar de toda a comunidade brasileira, da classe de baixa renda e de todos os segmentos da sociedade.
Enfim, os movimentos de manifestação, que já se sucederam e com possibilidade do surgimento de outros, poderiam ter sido evitados, não fosse o descontentamento de um modo geral, diante do índice reprovável da administração do governo do Poder Central.