O simples passar de olhos sobre as estatísticas que versam sobre o desemprego, novas posições das indústrias, mormente as indústrias automobilísticas, causam preocupação sobre o futuro de quem necessita de um emprego para a sua sobrevivência e da própria família, daqueles que são casados, além de outros fatores sobre o dia de amanhã é simplesmente um fato que causa tensão.
Quanto ao mundo empresarial e da produção, são notícias que provocam temor sobre o caminho a ser atingido, estando neste contexto o próprio planeta, onde o ser humano, desde há muito, já se emprega à luta para a sua subsistência ao vínculo empregatício.
Para se ter uma ideia ampla e precisa, basta observar, por exemplo, que 14 montadoras de veículos possuem em suas fábricas 4.653 robôs, sendo que grande parte foi adquirida nos últimos 4 anos, período em que a produção de veículos caiu 32%, ou seja, 2,3 milhões de unidades em 2.013 até julho, observa-se a redução de 1,48 milhão no ano em curso.
À vista desse explicitado, o total de 136 mil funcionários baixou para 106,7 mil, o que perfaz 21% a menos, ou seja, 30 mil vagas que, dificilmente, serão preenchidas por funcionários, mercê da situação em que se encontra o caminho do desemprego, porque as máquinas e robôs dão cobertura suficiente no desempenho da produção.
A substituição dos elementos humanos pelas máquinas teve um acentuado progresso, valendo salientar que cada máquina colhedora de cana faz o trabalho de 80 homens. Dessa forma, milhares que estavam na dependência desse emprego ficaram desempregados e girando mundo à procura de alguma ocupação. É o preço da evolução, que traz em seu bojo prejuízo às milhares de famílias, cujos chefes se encontram desempregados.
Nos bancos, a cada greve dos funcionários, o seu número sofre redução e passa a ser substituído pela informática, o caminho mais viável e salutar que adotam os banqueiros, com prejuízo aos funcionários que, diante desse quadro, começam a se movimentar à procura de outras funções nesse difícil mercado de trabalho.
Porém, a notícia mais triste é a que informa a indústria nacional com a instalação de 1.500 robôs por ano, portanto, em 10 anos, teremos 15 mil robôs instalados, substituindo dezenas de milhares de seres humanos.
Os que tiveram condições de exercer esta ou aquela função serão reciclados, isto é, uma seleção dos melhores profissionais, para que tenham chance de continuar no emprego, enquanto aqueles que não se enquadram a contento, terão que se sujeitar a fazer o que aparecer pela frente, seja qual for a atividade a ser exercida.
Grande parte dessas modificações se deu pelo fato de os empresários enfrentarem as constantes greves pelo sindicato lulopetista, o articulador das greves e incentivador desse expediente, que prejudica milhões de cidadãos quando há necessidade absoluta e inadiável de se dirigirem às instituições financeiras para as transações diárias.
Lula, por exemplo, quando sindicalista, pouco se importava com a substituição do homem pela máquina, porque estava do outro lado, inspirado a fazer desse desejo sua ascensão à política e não deu outra, porque a massa trabalhadora sempre esteve ao seu lado e até hoje se faz presente às suas inspirações.
Chega-se a um resultado em que os erros introduzidos pela ganância da evolução, aí está a consequência do que narramos até aqui. O homem constrói e ao mesmo tempo destrói, ocasionando a grave situação do desemprego que assola todo o país.