Você quer começar fazer atividade física? Ou ter uma alimentação mais saudável? Gostaria de ler mais? Ou quem sabe trabalhar com mais produtividade? Emagrecer alguns quilogramas? Falar outra língua?
Então, você precisa mudar seus hábitos! Ou criar novos hábitos!
Será que alguém abre a agenda e vê escrito: escovar os dentes às 6h? Ou tomar banho e não esquecer de usar a bucha às 17h? Claro, que nenhum de nós agenda isso, por quê? Porque escovar os dentes e tomar banho são hábitos e fazem parte do nosso dia.
O segredo para atingirmos algum de nossos desejos é criarmos o hábito que nos levará ao nosso objetivo final. Pois, quando criamos um hábito, fazemos aquela atividade sem gastar energia, de forma automática. E com isso nosso cérebro agradece, pois ele sempre foca no “economizar energia”.
No livro “O poder o Hábito”, o autor Charles Duhing, explica como os hábitos são formados e estratégias para acabarmos com os hábitos ruins.
Ele diz que a criação de um hábito vem com um ciclo: deixa - rotina- hábito.
No começo da década de 1900, os dentes dos americanos eram amarelos e mal cuidados, porém quase ninguém comprava creme dental. Claude Hopkins, executivo americano, usou esse ciclo para criar o hábito de escovar os dentes. Como ele fez? Pesquisou o que seria o estímulo para a escovação diária, e descobriu uma película que cobria os dentes, deixando-os amarelos. Identificou que “recompensa” pela “rotina” de escovar os dentes era ser belo e com dentes brancos, e a “deixa” era o sentir esta película. Em três anos o creme dental Pepsodente virou um produto internacional e um dos mais vendido no mundo.
Fácil assim? Não! É imprescindível termos o objetivo e traçamos os passos necessários para alcançar o desejado.
Imagine uma empresa que quer mudar sua cultura? Contratar apenas uma palestra ou fazer uma convenção anual, nunca trará mudanças. É a constância de treinamentos que vai ajudá-la a criar a nova cultura. O livro traz o caso do executivo Paul O’ Neill, que quando assumiu a diretoria da empresa Alcoa, nos EUA, focou em apenas um hábito da empresa, o que o autor chama de “hábito angular”. Apesar de assumir a empresa em um momento de crise, ele pesquisou e identificou o hábito angular que causara toda a turbulência: a falta de segurança. Ocorriam muitos acidentes, e essa era a “deixa”. Os gerentes deveriam relatar todos os casos de acidentes e criar formulários específicos para cada um, isso era a “rotina”. Com a melhora nos acidentes, os gerentes recebiam uma promoção, logo a “recompensa”, que gerava o anseio pela melhora. Em menos de um ano os lucros da empresa chegaram a um aumento nunca visto.
Ou seja, ele usou um hábito angular que ao mudá-lo gerou toda uma cadeia de mudanças menores, gerando pequenas vitórias a atingindo todas as áreas.
Assim somos nós! Precisamos de força com essas pequenas vitórias, para não desistirmos o caminho de construir um novo hábito que pode nos trazer uma grande conquista.
É preciso estabelecer pequenas metas. A maioria de nós quer grandes resultados em curto prazo. Precisamos de força de vontade, que é considerada um hábito angular. Como conseguir? Treinando e nos motivando. Assunto para mais uma conversa nossa.
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Qual hábito você precisa eliminar ou adquirir? Qual será o resultado final?
Foque nesse resultado e estabeleça metas possíveis. Tente identificar onde está a deixa, a rotina e a recompensa.
É como frase comum que vemos nas redes sociais “nossos hábitos nos definem e nós definimos nossos hábitos”.
Tenha força de vontade, e lembre que o hábito é seu, logo se comprometa, pois queremos o eu melhor, as pessoas à nossa volta melhor, um Mundo Melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos +