Quantos de nós já pensou: nossa, como aquela pessoa teve sorte! Com certeza deve ter algum “padrinho’’ ou estava na hora certa, no lugar certo. Vamos pensar no criador da Microsoft, Bill Gates, que sorte ele teve! Será? Muitos estudantes da sua faculdade tinham tanto ou mais conhecimento que ele, mas foi ele quem teve uma atitude proativa: deixou Harvard , se dedicou ao seu sonho e o final vocês já conhecem.
Proatividade é o primeiro hábito que iremos discutir, baseados nos estudos de Stephen R. Covey e no seu livro “Sete hábitos de pessoas altamente eficazes”. O autor é um dos mais influentes do segmento e vendeu milhões de livros, em dezenas de idiomas.Seu livro, com primeira edição em 1989, inspira até hoje pessoas que buscam excelência e produtividade. No Brasil, Abilio Diniz trouxe os seus ensinamentos para sua equipe em 1990, quando reconstruía o Pão de Açúcar e declara a importância da cultura desses hábitos.
Mas afinal o que é a proatividade? Como podemos ser proativos? Começo dando a boa notícia, que como tudo,a proatividade começa em nós. Ela é uma porta que só abre de ‘dentro para fora’’. Todos nós podemos ser proativos se desenvolvermos esse hábito.
Quando algum fato acontece, temos a liberdade de escolher o que vamos fazer com ele: podemos trazer a responsabilidade para nós ou jogarmos a culpa nos fatores externos. No modelo proativo, nós temos a autoconsciência, que é gerada pelos nossos valores, logo imaginamos o que faremos, temos a consciência e agimos independentes, motivados e sem medo de errar.
Muitos de nós achamos que tomar a iniciativa é ser abusado. E na verdade, tomar uma iniciativa é fazer acontecer, é realizar, mesmo que a iniciativa acabe em um erro. Errar rápido é também segredo de eficácia, é aprender. O que muda do erro para a aprendizagem é nossa visão proativa perante ele. Como disse o fundador da IBM, T.J. Watson: “O sucesso é o outro lado do fracasso”.
Precisamos sair da posição cômoda de vítima e separarmos nossos problemas. Separar o que podemos solucionar do que não conseguimos. Enquanto gastamos nossa energia com o que não tem solução, ficamos fracos, agimos somente como reativos.
É necessário mudarmos os pensamentos e agirmos sobre o que podemos mudar. Trazer a responsabilidade para nós, pois as mudanças aparecem quando nós mudamos, e assim, mudam as pessoas à nossa volta. Como afirma Covey: “Plante um pensamento, colha uma ação; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino’’. Podemos mudar nosso destino.
Outro ponto muito importante para desenvolvermos a proatividade é o quanto somos comprometidos com o que falamos para nós e para os outros. Prometeu? Cumpra!
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Observe durante a semana onde está concentrando suas energias. Quais problemas você dedica tempo pesando. Veja se você consegue pensar em soluções, se elas dependem de você. Foque no que pode fazer, sem esperar ajuda externa.
Preste atenção em suas falas. Será que encara as situações com proatividade? Comece a trocar as frases reativas pelas proativas. Por exemplo, não diga: meu companheiro me deixa louco! Diga: Vou controlar meus sentimentos diante do meu companheiro. Troque o “ah se eu ...” por “eu vou fazer...”.
Seja proativo! Seja você, se responsabilize pelos seus atos. Mude seus hábitos.
Como na frase de Aristóteles: “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”. Faça tudo com excelência,construa novos hábitos, pois queremos o eu melhor, as pessoas à nossa volta melhor, um Mundo Melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos +