Existe um autor chamado Marco Túlio Costa que escreveu um livro denominado O Mágico desinventor, trata-se de um grupo de garotos que estão brincando num campinho próximo a uma pracinha e de acordo com a historia narrada; acontecimentos enigmáticos surpreendem todo o planeta Televisão, carros e armas estão sumindo inexplicavelmente, dia após dia. Uma força muito poderosa quer mostrar algo a todos os seres humanos e o centro destas mudanças é uma casa antiga em uma pracinha escondida na cidade.Bom, não vou narrar aqui a história porque demanda tempo e técnica.Mas salientamos que com desivenção de todos os aparelhos levam a humanidade ao dialogo e troca de histórias engraçadas.Todas as tecnologias são importantes para humanidade , se observarmos bem há 40 anos atrás , os telefones eram interligados por fios que percorriam o país, para você concretizar um ligação numa cidade , com aproximadamente 60 km de distância uma da outra,demorava horas e era tudo através das telefonistas. Hoje temos Mega celulares, cada um com mais potencia que o outro, tudo muito bonito, afinal de contas necessitamos de comunicação, rapidez é uma coisa interessante, com toda a tecnologia ao dispor, podemos ver a pessoa do outro lado da linha, esteja ela onde estiver. Houve um tempo que discussões acirradas davam conta que a televisão era à perdição da humanidade, havia um medo terrível que os robôs substituíssem os seres humanos, no entanto nos adaptamos a todos estes modelos revolucionários e o auxilio é de grande valia até mesmo dentro da medicina. Estamos cercados de comunicação; porém,nunca vimos as pessoas tão distantes uma das outras como agora, nunca o ser humano esteve tão cercado de comunicação e tão isolado em relação ao próximo como neste momento, são veleidades da sociedade contemporânea.Até que ponto podemos ser escravos dos aparelhos eletro eletrônicos? Quantos megabytes existem na memória do ser humano? Como será que ela pode se desenvolver mais rapidamente? As tecnologias resolvem tudo para o ser humano?
Gostaria que realmente não precisássemos usar a nossa mente e que tudo acontecesse num passe de mágica; mas faz-se necessário o desenvolvimento do ser humano sendo que para isto exige uma coisa chamada prática e discernimento e exatamente isto que falta aos governantes com as suas famigeradas leis, uma destas leis nos chamaram a nossa atenção; ou seja, a liberação dos celulares na sala de aula, aliás, senhor governador, demita todos os professores porque a tecnologia vai resolver tudo. Libera o Wifi e deixem os alunos bem à vontade e verás a evolução das redes sociais porque Educação não chama mais atenção dos mesmos, melhor ouvir música do que um professor tentando passar alguma coisa, aliás, a figura do professor é mera caricatura e o coitado a exemplo da musica do Roberto Carlos que diz; “Só me falta ficar nu pra chamar sua atenção”. Os paradigmas educacionais serão quebrados mas alô atenção, como dizia o velho guerreiro “quem não se comunica se trumbica” . Neste momento acabamos de sepultar a educação e a sociedade vai ter que buscar novos parâmetros, os educadores vão ter que debater exaustivamente com a comunidade escolar os rumos chegando a um denominador comum norteador educacional. Visando melhorar a sociedade precisamos ter clareza se estes componentes vão estruturar e dinamizar apresentando progressos na humanidade a que estamos inseridos. O celular dentro da sala de aula já é um drama, e este drama se dá dentro da escola, das empresas e em casa.
Podemos observar que este aparelhinho invasor nos leva a uma conclusão que a família não consegue olhar olho no olho para dizer assim: “ eu te amo e estamos aqui para o que der e vier.”As tecnologias devem estar a serviço do homem e não homem a serviço da tecnologia. Estamos fadados a uma sociedade alienada e sem criatividade porque antes das máquinas existe o ser humano. Façamos um debate com os educadores e um estudo mais detalhado faz-se necessário. Que tipo de sociedade pretendemos formar? Será que os celulares serão usados com finalidades pedagógicas ou será mais um subterfúgio para enterrar de vez a educação?