Naquele papo de sempre, entre conhecidos, alguém me perguntou: qual a novidade? Respondi-lhe, e acredito que estou certo no raciocínio: novidade onde? Afinal os noticiários e os telefones soltam notícias de minuto em minuto e, isto, do mundo todo. Portanto, acredito, as novidades deixaram de ser novidades!
A velocidade das novas tecnologias é frenética. O mundo muda a cada dia, o que valia ontem pode não valer hoje, principalmente em política.
Aqui em nosso país o frenesi é para saber qual figurão vai ser preso, haja cadeia.
Os jovens e adolescentes estão “pregados” nos telefones. Alguém precisa avisá-los que o que postarem ali estará disponível pelo mundo por muito tempo. Um perigo, esta forma de comunicação e exposição de pensamentos. Não pretendendo ser pretencioso, ou, como se diz por aí, “ensinar o Padre Nosso para o Vigário”, penso que nas escolas já deviam existir pessoas treinadas e explicando para a meninada os perigos da comunicação alegre e descontraída.
Nessa altura da vida não me é dado o direito de pensar em décadas, seria muita presunção, porém, nada me impede de prever o que poderá acontecer nas próximas décadas se o comportamento geral não for moldado desde já.
Os próprios governos, de todas as instancias, têm por obrigação de prover o momento, com medidas corretas e acertadas para que a população viva melhor, mas ao mesmo tempo devem e precisam cuidar para que o futuro dos que estiverem por aqui seja mais fácil.
Cuidar do comportamento, da coexistência em comunidade, faz parte de uma boa governança. Uma população bem comportada barateia o sistema de segurança e, por consequência, de outras áreas, também.
Os problemas pelos quais o país passa devem ser solucionados em algum momento (curto ou distante, não se sabe). Se as próximas eleições não resolverem, em alguma outra aparece algum grupo que acerte. Os exemplos do que não deve ser feito por autoridades políticas estão bem expostos e presentes, os péssimos resultados de desgovernos e populismos irresponsáveis, também.
Para as próximas eleições, estaduais e federal, não devemos ficar esperando por um salvador da pátria, precisamos, isto sim, torcer para que algum partido não pratique a Ditadura Partidária e permita que algum personagem cercado por um grupo bem intencionado possa pleitear a eleição. Também, torcer para que os próximos Congressistas sejam menos “compráveis” e mais patriotas. Acredito que no Congresso atual existam legisladores bem intencionados, porém, parece-me, que não possuem força e voz. Se o time de bem-intencionados for maior, em alguma legislatura, vai ser mais fácil para o governante da vez e mais salutar para o povo.
Creio, que entre os que trabalharam pela proclamação da República devia haver alguém pensando na renovação periódica dos legisladores e do mandatário, para que a nação pudesse sempre estar renovando valores e formas de governo. Não fosse assim, com esses pensamentos, que ficasse o Imperador, pelo menos não seria preciso um fundão para financiar eleições e encher mais o bolso de alguns que, com seus puxa sacos e aproveitadores, por todo o Brasil, desde municípios, estados e federação, já debilitaram a nação e tiraram enormes proveitos.