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Artigo
Câncer de mama: não deixe esse mal se instalar em seu peito
Tradicionalmente, outubro é o mês onde a importância da atenção à saúde da mulher atinge o seu auge, embora deva ser uma atitude cotidiana, em que se busca salientar que as ações de prevenção do câncer de mama ganham os holofotes e sensibilizar a sociedade para a questão. Tal visibilidade é muito importante ao se tratar de uma doença que segundo dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA é a enfermidade com altos índices em mulheres no território brasileiro, excluindo os cânceres de pele. Vários fatores participam na gênese do câncer de mama tais como, idade da menarca menor a 12 anos, menopausa após os 55 anos, mulheres que nunca engravidaram, primeira gravidez após os 30 anos de idade, uso de alguns contraceptivos e de terapias de reposição hormonal por tempo prolongado, ausência da amamentação etc.. Também participam fatores como o sedentarismo, dietas hipercalóricas e predisposição genética*[i]. A prevenção primária do câncer de mama alude a diminuir os fatores de risco, fatores que participariam contribuindo na sua geração, e é um grande desafio, pois muito deles são fatores não modificáveis. Por tanto, além de trabalhar sobre os fatores modificáveis (perda de peso, exercício físico, dieta balanceada, conscientização sobre a real necessidade da reposição hormonal, etc.) torna-se muito importante a prevenção secundária, que consiste em oferecer à mulher recursos para o diagnóstico precoce e adequado. É de extrema importância conscientizar toda a comunidade, e não apenas as mulheres, sobre a importância e significados do diagnóstico precoce, visto que, as taxas de cura, quando detectadas em seu início, são alentadoras. Por isso torna-se fundamental a prática regular do autoexame em busca de alterações, como nódulos palpáveis em mamas e axilas, assimetrias, mudança de consistências do mamilo, assim como secreções anormais. Um importante aliado na prevenção secundária do câncer de mama é a mamografia, a qual deve ser garantida para as mulheres, tanto quanto a facilidade de acesso ao exame e realização de biópsias de possíveis alterações encontradas, como de um tratamento rápido, que deve ser instaurado se necessário em menos de 60 (sessenta) dias, segundo a lei nacional vigente. Por tanto principalmente todas as mulheres devem estar atentas à qualquer modificação, especialmente se estiver com idade entre 50 e 69 anos de idade ou, no caso de histórico familiar iniciar o mais breve possível, e obrigatoriamente aos 35 anos. Faça regularmente a mamografia (a cada 2 anos ou anualmente se alto risco) e converse com seu médico para que auxilie em todo o processo. O câncer de mama, quando diagnosticado precocemente tem grande chance de cura. Portanto, todas devem realizar investigações todos os meses do ano, não apenas em outubro. Aturar juntos e conscientizar o maior número de pessoas pode, certamente, diminuir a sua morbimortalidade.
Ricardo David Lopes - Coordenador de EaD – Faculdade Futura. Esp em Tutoria em EaD e Esp em Gestão do Trabalho Pedagógico – Graduado em Ciências Contábeis e Matemática.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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