Para visualizar a notícia, habilite o JavaScript na página!
Impressão bloqueada!
Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link http://www.acidadevotuporanga.com.br/artigo/2019/10/problemas-internos-sao-problemas-internos-n58454 ou as ferramentas oferecidas na página. Se precisar copiar trecho de texto para uso privado, por favor entre em contato conosco pelo telefone (17) 3422-4199 ou pela nossa central de atendimento: http://www.acidadevotuporanga.com.br/atendimento/fale-conosco
Por alessio.canonice@bol.com.br - A crise que se verifica no Partido Social Liberal (PSL), vem tomando dimensão de uma forma que chega ao conhecimento de todos que estão atentos à mídia, quando deveria ser de uma forma interna, um exemplo que deveria ser colocado em prática e não de uma forma mais externa, tanto é que novamente o presidente da República, num gesto que é dele próprio, tem-se a impressão de que está perdendo o apoio dos aliados. Tal fato fica evidente à sua intransigência na defesa de interesses próprios de seus filhos, com destaque ao deputado federal Eduardo Bolsonaro no cargo de líder do PSL na Câmara, um fato que, embora tenha sido concretizado, não vem angariando a simpatia de milhões de brasileiros, como era de se esperar. Eduardo Bolsonaro, portanto, é oficialmente o novo líder do PSL junto à Câmara Federal com a destituição de 12 vice-líderes e o próprio ex-lider, Delegado Waldir, reconheceu que a liderança havia passado para Eduardo, porém, algumas divergências em torno dessa liderança poderão acontecer e que não serão surpresas para a maioria que acompanhou o desenrolar desse feito. Dessa forma, um grupo de oposição tinha optado por escolher o delegado Waldir como líder do partido e que não se constituiu em surpresa para ninguém, já que ela, oposição, sempre fez sua parte, quando se depara com algumas situações que não vêm ao encontro do desejo dos opositores, mormente diante de um cenário conturbado onde envolve familiares do presidente atual. Há de se ressaltar que o delegado Waldir, em meio às trocas de ofensas, que o presidente da República teria tentado algumas manobras, visando favorecer alguns deputados da legenda do seu partido, tendo como contrapartida o apoio a Eduardo Bolsonaro a exercer a liderança do PSL que, certamente, o pai seria fortalecido na função máxima de chefe de Estado. É certo que os defensores de Bolsonaro apresentaram argumento de que o grupo liderado pelo delegado Waldir não tem fundamentação lógica nas denúncias, o que estaria interessado em tomar o poder do PSL, mesmo na condição de acarretar prejuízos ao andar da carruagem da máquina administrativa do Poder Central. Porém, o que se viu na realidade nessa semana que se findou foi a imagem de um presidente da República novamente sendo atingida, à vista dos problemas causados pelos filhos e que já foram alvo tempos atrás, interferindo em assuntos do governo Federal e que mereceram críticas das mais severas, diante de um comportamento pouco recomendado com esse intento dos filhos. Como se não bastassem essas observações, tivemos meses atrás a indicação de Eduardo Bolsonaro a exercer o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos, mas que não encontrou apoio por parte de 70% dos brasileiros, além do que mais de 280 mil assinaturas disseram não a essa pretensão de Eduardo representar o Brasil junto ao governo norte-americano, de acordo com divulgação do Datafolha. Outros episódios da mesma forma provocaram impasse, quando o presidente da República entrou na defesa dos filhos Carlos e Flávio, permitindo que opinassem até a interferência em assuntos que fogem totalmente do âmbito que lhes permitam esse desejo. Isso, certamente, irrita seus correligionários e outros apoiadores em torno de algumas ações governamentais. Ainda sobre Eduardo Bolsonaro, é certo que, na opinião de muitos, nunca ocorreu na história do Brasil democrático, uma indicação tão absurda, porém, no desejo do presidente da República, tantas são as personalidades cultas e preparadas intelectualmente para uma missão de tamanha envergadura para representar o país, seja lá em qualquer das nações que compreendem o universo terrestre. Referida nomeação, caso seja colocada em prática novamente, precisa passar pela aprovação do Senado com maioria simples, o que totaliza 41 votos a favor. Antes disso, o candidato será submetido a sabatinas dos senadores na Comissão de Relações Exteriores. Tudo indica ser o caminho mais viável e dentro da lógica, para que o Brasil seja condignamente representado por um diplomata que reúna condições satisfatórias para essa missão tão importante, uma das que mais enobrecem o relacionamento entre os dois países: Brasil e Estados Unidos.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
Endereço da notícia: www.acidadevotuporanga.com.br/artigo/2019/10/problemas-internos-sao-problemas-internos-n58454
Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link {{link}} ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do jornal A Cidade estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Se precisa copiar trecho de texto para uso privado, por favor entre em contato conosco pelo telefone (17) 3422-4199 ou pela nossa central de atendimento: http://www.acidadevotuporanga.com.br/atendimento/fale-conosco