Adriana e Jéssica (Foto: Divulgação)
Muito se discute sobre obesidade e neste contexto, nos aprofundaremos no mesmo!
Obesidade é uma doença grave que merece muita atenção, não só – por estar relacionada ao desenvolvimento de outros graves problemas de saúde podendo levar á morte.
Atualmente, de acordo com o relatório da FAO/ONU publicado em 2019, mais de 300 milhões de crianças em idade escolar e adolescentes estão com sobrepeso e na questão de adultos a situação é ainda mais preocupante chegando a incrível marca dos 672 milhões.
A obesidade é uma doença crônica, multifatorial, que como principal característica apresenta um acúmulo exagerado de gordura corporal, cuja a mesma é responsável por comprometer a saúde do indivíduo. Esse acúmulo de gordura acontece, por exemplo, por um excesso de ingestão calórica bem como falta de exercícios físicos. Em uma pessoa geneticamente predisposta, os maus hábitos alimentares e sedentarismo precipitarão o desenvolvimento da obesidade. Algumas disfunções endócrinas como o hipotireoidismo por exemplo, também podem levar ao desenvolvimento da obesidade.
A obesidade é um fator de risco para diversas doenças principalmente se for relacionada a tabagismo, estresse, alcoolismo e sedentarismo, o obeso é propenso a desenvolver diversos problemas de saúde como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, apnéia do sono, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias, esteatose hepatica não-alcoólica, dentre outros.
Pelas graves complicações que à obesidade pode causar ao nosso organismo, tornam-se evidentes à importância de sua prevenção e o seu tratamento adequado. A partir do momento em que classificamos à obesidade como uma doença crônica, não se justifica mais o tratamento apenas por motivos estéticos. Nesse contexto, faz-se necessário saber como é diagnosticada a obesidade, o mais popular instrumento de triagem é chamado de Índice de massa corporal (IMC).
Apesar de o IMC ser a forma mais simples e acessível de saber se o peso de alguém está ou não adequado, é importante ressaltar que o cálculo é bastante subjetivo e nem sempre se aproxima da realidade. Uma pessoa de baixa estatura e com muitos músculos, por exemplo, pode ter um IMC de obeso mesmo sem possuir excesso de gordura corporal.
Para trazer um resultado preciso, o IMC deve sempre ser associado a outros métodos subjetivos para identificar a composição corporal, como a relação cintura-quadril; a circunferência de cintura; o índice de conicidade; e a circunferência de pescoço. A pessoa ainda pode fazer análises clínicas, como a bioimpedância e a análise de dobras cutâneas, que são mais precisas.
Para ser calculado o IMC é dividido o peso do indivíduo em quilogramas pelo quadrado de sua altura em metros. De acordo com o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), quando o resultado fica entre 18,5 e 24,9 kg/m2, o peso é considerado normal. Entre 25,0 e 29,9 kg/m2, sobrepeso, e acima deste valor, a pessoa é considerada obesa.
Visto que muito dos brasileiros sem poder sair de suas residências por conta da pandemia do COVID-19, acabam optando em um estilo de vida prejudicial, seja ela por compulsão alimentar, transtornos de ansiedade dentre outros, consumindo altos níveis calóricos principalmente as calorias “vazias”, que não trazem nenhum tipo de benefícios ao organismo como doces, refrigerantes e frituras, onde estes agregando-se ao sedentarismo, faz com que o indivíduo não consiga gastá-las se tornando assim, mais vulnerável a doenças e possíveis complicações.
Em época de confinamento os grandes meios de comunicação se tornam um dos maiores influenciadores para um consumo excessivo. Os governantes trabalhando em conjunto com alguns profissionais tais como nutricionistas, médicos, educadores físicos através projetos e ações conseguem de forma ativa incentivar a reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos tornado uma vida mais saudável.
O nutricionista é o profissional habilitado para ajudar com uma dieta adequada e saudável, objetivando prevenir e combater à obesidade e aumentar a imunidade para fortalecer o organismo para enfrentar tanto o isolamento quanto a possibilidade de contrair o coronavirus (Covid-19).
A indicação é tentar manter uma dieta saudável e não esquecer de beber água. E, para auxiliar nestes dias de quarentena, você deverá manter a rotina das principais refeições do seu dia. Refeições adequadas e saudáveis feitas em horários semelhantes todos os dias e consumidas com atenção, sem pressa, favorecendo a digestão dos alimentos e evitando que se coma mais do que o necessário.
Pois se refletirmos;
Estou me alimentando bem?
Pais, como andam a alimentação de nossos filhos?
O que posso fazer para melhorar minha saúde e de minha família?
Os profissionais de saúde orientam: diminua a ingestão de alimentos ultraprocessados e de bebidas açucaradas. É PRECISO DESCASCAR MAIS E DESEMBALAR MENOS! Procure beber mais água e comer mais frutas, verduras, grãos integrais, carnes magras. Ficar dentro de casa também não quer dizer ficar parado. Procure alguma atividade física que se adeque às condições do isolamento social.