O ano de 2020 será lembrado, sem dúvida, pela pandemia causada pela COVID - 19. Todos sofreram o impacto causado pelo vírus, desde as crianças até os mais velhos e os setores como a educação, saúde, o comércio, lazer e dentre outros tiveram seus efeitos colaterais. Todos os acontecimentos nos mostrou a importância, em especial, que tem os proficiência da saúde e os cientistas. Nesse momento cientistas de todo o mundo tentam, o mais rápido, desenvolver um tratamento e vacina para a COVID-19.
Gostaria de chamar a atenção dos leitores sobre onde a matemática entra nessa luta contra a COVID-19. Muito se falou da velocidade com que o vírus se espalha e que o crescimento dos infectados era exponencial, então devido a esse comportamento foi possível que os matemáticos montassem cenários com impactos causado pelo vírus. Foram feitas várias projeções, inclusive para o Brasil: “estimou que o Brasil pode ter mais de 1 milhão de mortes por Covid-19 e cerca de 187 milhões de infectados em 2020 se não houver nenhuma estratégia de isolamento social e de enfrentamento do surto.” ( MODELLI, PINHEIRO, 2017, G1). Percebemos que enquanto não existir um tratamento ou vacina a prevenção é a melhor opção caso queira evitar um cenário descrito acima.
Será que o conhecimento matemático, por parte da população em geral, seria útil para despertar consciência da importância das estratégias para conter o avanço do vírus? Outro termo matemático que apareceu nos noticiários é a “curva epidêmica” que permite prever o número de infectados com o passar do tempo e muito se falou em “achatar a curva”. Todos esses conceitos matemático, dentre outro, serviu para alertar as autoridades quanto a tomar medidas de contenção do avanço do vírus e que por parte dos brasileiros não foi seguido à risca, pelo contrário foram bastante criticados.
Outro ponto que se destacou em meio ao caos dessa pandemia foi uma certa desconfiança das pessoas em relação à ciência, como acreditar que a hidroxicloroquina traz resultados satisfatório no tratamento da covid-19, mesmo sem comprovação científica: “Nem sempre é fácil apreciar o valor do conhecimento científico, pois a ciência não gera certezas absolutas e imutáveis: ela oferece “apenas” a melhor verdade disponível, passível de ser confirmada ou invalidada por novas observações. É da própria natureza da ciência se expor à permanente verificação de suas conclusões e nisso reside o seu poder para gerar progresso.” (VIANA, 2020, IMPA)