Graziele Delgado e Evandro Valereto (Foto: Arquivo Pessoal/ A Cidade)
Bom dia, caro leitor. Como vai você? Quantas vezes você já desejou ficar rico? Você acha que construir riqueza é uma questão de sorte? Quantas loucuras você já fez para alcançar esse objetivo? Quantas vezes jogou na loteria ou cogitou entrar em um “negócio da China” para prosperar? Pois é, hoje vamos falar sobre a construção de riqueza verdadeira. Aquela que você realmente deveria considerar ao invés de perder tempo com ideias mirabolantes.
A primeira coisa que você precisa saber é que esse caminho é longo e sacrificante. Não existem atalhos. Se você não é herdeiro de uma grande fortuna só existem dois caminhos: investimentos de longo prazo ou o empreendedorismo. Ambos os caminhos vão exigir conhecimento, trabalho, dedicação e disciplina. Thiago Nigro, um dos maiores nomes do mundo dos investimentos da internet, coloca em seu livro “Do mil ao milhão sem cortar o cafezinho” seis sacrifícios que você precisa fazer para trilhar o caminho da riqueza. Vamos falar sobre eles.
O primeiro sacrifício diz respeito ao conforto presente: sabe o carro e a casa dos sonhos? Os móveis planejados? O celular top de linha? Sua vida social nos melhores restaurantes e barzinhos? Essa é a primeira coisa que você precisa sacrificar. Um dos maiores erros das pessoas é tentar ficar ricas ostentando e pagando parcelas de uma vida que ainda não poderiam desfrutar. Pare de acreditar nessas ilusões de redes sociais, em que as celebridades vivem como se estivessem em eternas férias. Isso não existe.
O segundo sacrifício diz respeito ao equilíbrio. O que significa sacrificar seu equilíbrio? Para ter uma vida tranquila, precisamos ter equilíbrio emocional, financeiro, nas relações. Mas se você viver eternamente um equilíbrio e nunca ousar fazer nada fora dessa “zona de conforto”, você não conseguirá prosperar. O atleta que ganha medalha de ouro não treinou mantendo o equilíbrio: ele deu absolutamente tudo o que ele podia em cada treino. O que nos leva ao terceiro sacrifício: a mediocridade. Você não vai conseguir construir riqueza se estiver na média. Não seja o profissional médio; não estude o mesmo nível da média. Dê sempre o seu melhor; faça sempre mais do que é esperado. Surpreenda as pessoas. Exceda expectativas.
O quarto sacrifício é: abandone a vontade de ser querido. Enquanto você estiver tentando agradar a todos, será muito difícil construir sua riqueza. Por quê? Simples: as pessoas querem te ver bem, mas nunca melhor do que elas. Sempre haverá alguém para questionar suas escolhas, criticar suas decisões e falar que a vida foi feita para ser vivida e você está sendo um grande otário em sacrificar seu conforto presente e trabalhar mais. Ignore essas pessoas, selecione para estar ao seu lado apenas aqueles que te apoiam e siga em frente.
O penúltimo sacrifício é a fragilidade. Você se torna frágil quando qualquer acontecimento te abala, quando não é capaz de lidar com seus próprios erros. Se tornar antifrágil é ser um sobrevivente em meio aos problemas: aceite seus próprios erros e transforme as diversidades em oportunidades de crescimento. É na crise que adquirimos crescimento e resiliência para seguir em frente.
O último sacrifício é o perfeccionismo. Muita gente acaba achando que isso é qualidade, mas te asseguramos que está longe de ser. O bom é inimigo do ótimo: se você ficar esperando sempre tudo estar perfeito, você se sentir preparado e as condições estarem a seu favor para fazer algo, sentimos te dizer que você nunca fará nada. Como diz Cortella: “excelência é fazer o seu melhor nas condições que você tem enquanto não tem condições de fazer melhor ainda”.
Tanto no mundo dos investimentos quanto no empreendedorismo, se você conseguir observar esses seis princípios, com certeza perceberá sua evolução com o tempo. Estude sempre; mantenha-se em movimento e não tenha medo da vida.