Uma das preocupações, além daquelas já existentes, principalmente no tocante à fase pandêmica, prende-se ao desemprego no Brasil com um percentual de 14,3% no trimestre de agosto e outubro deste ano e já atinge 14,1 milhões de pessoas desempregadas.
Esses números foram divulgados pela “PNAD” ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), números também confirmados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), numa demonstração de que o quadro nesse campo é realmente assustador e que representa uma fase difícil, mas que poderá encontrar um caminho que a leve a uma solução pacífica.
A população desempregada cresceu 7,1%, atingindo um patamar de 931 mil pessoas à procura de emprego no país em relação ao trimestre de maio e junho de 2.019, por isso, a situação vem se agravando a cada dia que se sucede, sem que o governo em nível federal adote uma política favorável a esse campo sofrível do desemprego.
O desemprego no Brasil saltou para a taxa já anunciada no início desse comentário no trimestre encerrado em agosto do exercício atual, cujo aumento dessa taxa, de acordo com a pesquisa efetuada pelo IBGE, está relacionado ao crescimento do número de pessoas que está procurando trabalho e continua nessa luta, até que uma luz possa iluminar o caminho de cada uma nesse sentido.
Torna-se importante salientar nesta oportunidade que havia um isolamento maior e com maiores restrições no comércio, um fato que levou à desistência de muitas pessoas à procura de emprego em função dessas restrições no mundo empresarial e a tendência é de que algumas resoluções por parte do poder público venham a ser colocadas em prática, no eventual aumento da fase pandêmica.
Destacou o IBGE que são cerca de 1,1 milhão de pessoas à procura de emprego no trimestre encerrado em maio do ano em curso e não será surpresa se o percentual atingir 14,5 de pessoas disputando um lugarzinho ao sol, algumas se oferecendo como autônomas com placas afixadas em postes de cada cidade com os dizeres sobre a sua especialidade.
A situação é extremamente desoladora àqueles que, desde há muito, procuram uma colocação junto ao mercado de trabalho, exercendo esta ou aquela função, de acordo com a capacidade profissional de cada candidato que se dispõem a executá-las, já que o empregador exige essa condição, além de algumas referências a serem apresentadas.
Apesar do maior número de pessoas que passou a buscar uma ocupação de trabalho, a população desalentada acabou por desistir em matéria de procurar emprego e que somou 59 milhões com alta recorde de 8,1%, justamente pelo fato das dificuldades encontradas, quando tentam alguma vaga em estabelecimentos de toda a natureza, faz com que o desânimo se aposse desses candidatos ao trabalho.
Desde o início da pandemia, a redução de emprego foi generalizada e atingiu praticamente todos os setores da economia, mas os números do IBGE, mostram que o trabalhadores sem carteira assinada e por conta própria foram os mais impactados dentro desse contexto e nem poderia ser diferente à vista da própria fase pandêmica.
Integrantes do governo têm afirmado que a pior parte da crise provocada pelo momento pandêmico ficou para trás e que a economia tem dado sinais de recuperação, porém, o mercado de trabalho não tem dado esses sinais que correspondem à economia, muito pelo contrário, está vivendo umas das piores crises do momento e, com o fim do auxílio-emergencial, a situação tende a piorar ainda mais.
É evidente que para tudo existe saída e, nessas condições, os homens que atuam na máquina administrativa, devem procurar algum caminho que os leve a um denominador comum e que dê sustentação à redução do desemprego, dando maior incentivo ao mundo empresarial, especialmente no tocante à revisão da carga tributária, tornando-se mais suportável aos empresários de um modo geral.
Se o governo fizer sua parte, é certo que os empresários farão a parte deles também. Que assim seja.