Alessio Canonice (Foto: Divulgação)
Pela primeira vez na história do universo, principalmente numa boa parte do mundo, teremos um Natal diferente de todos os anteriores, em decorrência do momento pandêmico vivido por todos nós, faz com que os festejos de fim de ano sigam algumas regras como forma de prevenção contra a Covid-19.
É evidente que houve uma queda acentuada de vidas perdidas, mormente milhares delas que deixaram uma lacuna de saudade a seus familiares, porém, a vida continua e o combate ao vírus da contaminação da doença que se alastra em boa parte do mundo tem de continuar até a possibilidade da sua extinção.
Para milhões, o Natal é um dia normal, igual aos demais que obedecem ao calendário do ano, em decorrência da falta de recursos para comemorar essa data festiva, enquanto que, para uma boa parte da população, o mundo entra na expectativa dos presentes e da confraternização entre os membros da família.
O Natal, pela sua essência, é uma data que inspira um dia especial, já que se trata do nascimento de um ser humano, daquele que sofreu e derramou seu sangue em prol da humanidade, um fato que deve se externar ao conhecimento das crianças e mesmo dos adolescentes, que começam a gatinhar e aprender aos poucos o significado desse dia tão importante.
É o momento de a família se reunir, juntamente com amigos num gesto de confraternização e alegria, onde as taças se erguem inspiradas pelo clima natalino e que vão além dos presentes e das taças, já que o nascimento daquele menino, filho de um nobre carpinteiro, é o principal motivo dessa confraternização.
Geralmente, as crianças aguardam ansiosamente a chegada do Natal com a finalidade principal de escrever cartinhas ao Papai Noel, pedindo-lhe um presentinho, mesmo que seja o mais simples possível para a felicidade dessas crianças. É a reflexão da inocência de cada uma, mas que faz parte do mundo delas.
Muitas residências em todo o mundo já se encontram decoradas com a tradicional árvore natalina, onde começa a reinar o clima de expectativa e os preparativos para a noite que antecede ao Natal, uma noite acompanhada do bom velhinho que vem trazer suas boas-vindas a essa comemoração das mais sublimes que se tem conhecimento.
Afinal, um Natal diferente, mas pode? Não só pode como deve, pelo menos no que diz respeito ao excesso das comemorações e, principalmente, no que tange às ceias, onde as pessoas se reúnem num gesto de alegria, mas em confronto com a situação presente, onde os cuidados serão mais que necessários, enquanto durar a fase da Covid-19.
O que de fato é mais importante no Natal? Preservar o real significado da data, reunir famílias e relembrar os bons momentos vividos durante a trajetória do ano que está por se findar, fazendo uma reflexão das coisas boas que ocorreram na vida de cada uma das mais variadas possíveis e na expectativa de que o ano de 2.021 seja dos mais consagrados.
Celebrando com festa entre amigos e familiares, o Natal é um feriado tradicionalmente reconhecido por aproximar de uma forma auspiciosa amigos e entes queridos de cada família e, com trocas de presentes e mensagens afetivas, é comemorado em todo o planeta, mesmo por diferentes religiões, até mesmo por aqueles que o enxergam como um dia normal, o dia consagrado ao nascimento de Jesus é respeitado por eles.
Deixando as tradições históricas de lado, a festividade do dia 25 de dezembro é vista como um dos momentos mais autênticos, onde as famílias não medem esforços para promover essas reuniões festivas e pela refeição da véspera de Natal, onde as pessoas se esbaldam com todas as opções que costumam ser oferecidas nesses encontros.
Assim, dessa forma, mais um Natal a ser comemorado e que seja de uma maneira a respeitar os dias presentes e se consolidar com todos que se encontram enfermos em leitos hospitalares.