A educação brasileira está sendo assassinada e há muito tempo vilipendiada por incompetência da maioria da classe política deste país, que permite, que dirigentes educacionais não se responsabilizem pelos danos que causam à infância e juventude brasileira, nas escolas de primeiro e segundo graus e em faculdades deste país, mais preocupadas com o lucro do que com o próprio objetivo de profissionalizar os que ali se propõem a adquirir a essência do conhecimento. A situação que o mundo todo enfrenta com a pandemia é muito preocupante, mas não o bastante para tolher da classe estudantil a maior riqueza que eles buscam dentro das quatro paredes da sala de aula. O ensino não presencial é uma farsa, é enganação onde os alunos brincam de aprender e os professores brincam de ensinar. Eu garanto isso. Lecionei forçadamente numa faculdade que me obrigava a inserir conteúdos de minhas disciplinas em aulas à distância sem que me preocupasse com o objetivo delas que era a profissionalização dos meus alunos. Foi lamentável a absorção de conhecimentos. Dirigentes do Ensino não se preocuparam e nem se preocupam ainda em encontrar meios capazes de fazer com que os alunos tenham aprendizagem justa, necessária e merecida. Sentem-se satisfeitos com a rentabilidade que a atividade promete na exploração daqueles que jamais poderiam ser explorados porque serão eles os futuros responsáveis pelos destinos da Nação Brasileira. Quase cem por cento das escolas de ensino fundamental ou não, possuem pátios, salas e uma série de acomodações que poderiam ser utilizadas para o distanciamento necessário entre os alunos e professores segundo o Ministério da Saúde. Mas preferem continuar usurpando a classe estudantil alegando fundamentações de inverdades de que o ensino não presencial é o mesmo, impondo a eles sem piedade suas próprias incompetências. Por outro lado professores acomodados (não todos) experimentaram ministrar aulas, acomodados em suas poltronas através de computadores e celulares, que grande parte do alunado não possui. É uma vergonha, uma enganação continuar praticando esse crime. Essa juventude que brinca de aprender não sabe o tipo de profissional que o mercado vai solicitar quando ele estiver apenas com um papel de formatura nas mãos, imaginando que esse instrumento de aprovação vai lhe garantir espaço profissional. O mercado só remunera e aceita quem possui a competência e conhecimento que a titulação do curso lhe concedeu. Este país precisa seriamente de políticos preocupados com o futuro de sua gente. Ao invés disso estão preocupados com incalculáveis verbas que lhes garantem o aproveitamento da documentação inócua de empresas fantasmas que o0 mundo todo sabe que existe. Não se pode enganar uma juventude sadia que imagina receber pela tela de seus celulares uma educação capaz de salvaguardar os direitos que a Constituição Brasileira lhes garante. Se assim os mandatários políticos e educacionais continuarem, será impossível admitir que este país possa ser no futuro “gigante pela própria natureza,
belo, forte e de impávido colosso, e que o teu futuro possa espelhar essa grandeza”. “Oh Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!”.