Graziele Delgado e Evandro Valereto (Foto: Arquivo Pessoal/ A Cidade)
Bom dia querido leitor! Como vai você? Já teve a sensação de que está infeliz e vivendo para pagar boletos? Você está apenas vendo a vida passar e quando chega ao final de cada ano tem a impressão de que todos os anos são iguais? Está cansado de não conseguir viajar mais ou não conseguir realizar alguns sonhos porque nunca sobra dinheiro? Você sabia que isso pode ser uma escolha? No artigo de hoje vamos te contar porque isso está acontecendo e te empoderar de informações, para que você possa mudar a sua vida e ser mais feliz.
Para começar, vamos diferenciar qualidade de vida de padrão de vida. Em 95% dos casos de pessoas infelizes com sua vida, o erro está no custo do padrão de vida adotado. Padrão de vida são aqueles gastos que você tem com sua “sobrevivência”: a casa e o bairro em que você mora; o carro que você escolheu ter; a escola que escolheu para seus filhos. Normalmente, as pessoas escolhem as melhores opções que podem pagar com sua renda: a melhor casa, no melhor bairro, o melhor carro e a melhor escola. Isso faz com que seu orçamento seja estrangulado com esses custos e é exatamente o que te faz perder qualidade de vida e viver todos os anos iguais, vivendo para pagar boletos.
Já a qualidade de vida são aqueles custos que você tem para ser feliz: que cuidam do seu equilíbrio emocional e deixam sua vida mais interessante. Para alguns, é poder fazer a unha no salão toda semana. Para outros, é o futebol semanal com os amigos. Para outros, o barzinho do final de semana. Ou ainda o clube, o churrasco, as viagens, etc. Normalmente, você abre mão desses “gastos” ou os reduz para conseguir pagar a mensalidade da escola do seu filho; a prestação da casa financiada; a prestação do carro e todos os custos que vem com ele, como o seguro, o IPVA e as manutenções.
Gustavo Cerbasi tem um jargão: “enriquecer é questão de escolha”. É exatamente porque você escolhe um padrão de vida mais alto do que poderia realmente pagar (para manter o status ou por falta de educação financeira) que acaba abrindo mão daquilo que te faz realmente feliz. A consequência disso é viver uma vida reclamando de que não tem dinheiro para fazer o que você gosta (principalmente viajar) porque está sempre pagando boletos.
O poder de pagar menos boletos, caro leitor, está TODO em suas mãos. Defina suas prioridades: se é pagar a melhor escola para seu filho, você pode ter um carro mais simples e mais barato para continuar tendo qualidade de vida. Quer viajar mais ou conhecer lugares diferentes? Adote um padrão de vida mais simples que te permita isso. O problema é que as pessoas querem ter tudo e, no final, acabam não tendo nada: estão sempre reclamando que precisam ganhar mais. Sufocam sua vida financeira pagando prestações de casa, carro, roupas, sapatos, tv por assinatura (que nem utiliza) e deixam de viver.
Aqui fica nosso conselho (por experiência própria): desapegue do que não te faz feliz. Viva a vida que você quer realmente viver: pratique mais seus hobbies; cuide mais de você; viaje mais. Troque o “ter” pelo “ser”. Adicione mais qualidade e desapegue de quantidade. A necessidade de acúmulo das pessoas tem sido tão grande que até profissões foram criadas para organizar a bagunça, como o personal organizer. A ação da vez é DESAPEGAR das coisas materiais para viver uma vida cheia de experiências e ser mais feliz. Como já dizia minha avó: “não se leva bens materiais para o caixão”. Pense nisso: reveja seus hábitos e seu padrão de vida e ESCOLHA ser mais feliz. Já estamos caminhando para o mês de abril: o que você já fez para melhorar sua vida?