Revisitando minha mente de adolescente no Colégio Anhanguera, Lapa – São Paulo e tendo em minha memória as maravilhosas aulas do professor Reinaldo Canevari (professor de língua portuguesa) lembrei de um de seus exercícios em aula.
Aqui não nos interessa a aprendizagem provocada pelo texto encaminhado pelo querido e saudoso professor, mas sim, a correlação destas frases com o atual momento vivido em nossa sofrida sociedade brasileira e, quiçá, mundial.
Havia, e ainda há, um trabalho a fazer em benefício de toda a humanidade e, mais próximo, de nossa população, a brasileira. No entanto, pelo que infelizmente vivemos, o trabalho demorará, e muito, para ser concluído, não sem antes fazer sucumbir muitos de nossos irmãos e irmãs.
Provoco-os à leitura do texto original e compará-lo com o momento vivido e tirar suas próprias conclusões.
Esta é uma história de quatro pessoas:
TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.
Havia um trabalho importante a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza de que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fêz.
ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.
Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.
Mera coincidência ou triste constatação.