Grazi Cavenaghi (Foto: Divulgação)
Sejam bem-vindos aqui ao nosso espaço InspireAção. Continuamos a nossa jornada com o objetivo de juntos refletirmos e seguirmos no nosso propósito, mais conscientes e comprometidos com o servir.
Essa semana ouvi muito nos atendimentos a necessidade da inteligência emocional. Primeiramente acho bom deixar claro o que não é inteligência emocional: ser emotivo, ser amigável, ser bom nos estudos, ser bonzinho...
Inteligência emocional é ser bom e se controlar na vida, fazer o que tem que ser feito, saber usar as emoções positivas como motivação e aprender com as emoções negativas. De forma simples o estímulo chega, gera emoção, que gera o sentimento. Ou seja, o sentimento é uma resposta que o cérebro dá para o que gerou a emoção. É uma dança entre o racional e o emocional como ponto chave, de mãos dadas.
Seu desempenho depende dessa dança, na qual não apenas o quociente de inteligência conta, mas o quociente emocional.
A inteligência emocional pode ser aprendida, só depende de nós. Se usada com eficiência, é a chave para as boas relações profissionais e pessoais e para uma vida mais feliz.
Segundo Daniel Goleman, phd no assunto, e autor de vários livros sobre o tema, a inteligência emocional envolve o quanto definimos nós mesmos e as nossas relações. Ele diz que ela depende de 4 quatro domínios:
1. Autoconsciência: é o que temos trabalhado aqui de forma profunda. É se colocar na posição de piloto, é interiorizar a frase: conhece-te a ti mesmo. Compreende-se aqui que somos humanos, que temos pontos fortes e outros a serem trabalhados. É a nossa capacidade de autoavaliação. Aqui podemos pensar também na capacidade de reconhecer nossas vulnerabilidades. É a honestidade com a gente mesmo!
2. Autogestão: é o controle das nossas emoções, é ouvir a nossa voz interna, ter um diálogo da gente com a gente mesmo. É o ter controle sobre quem somos e o que fazemos. É o saber qual botão apertar em cada momento. Refletir e agir da melhor forma possível com o que temos em mãos. A autogestão aliada à autoconsciência traz a motivação. Lembrando aqui que motivação sempre vem de dentro, são os motivos que levam à ação. Quem está motivado tem uma visão otimista e faz o que tem que ser feito.
3. Empatia: quando genuinamente você entra no mundo interior do outro, sem julgar, com a mente vazia, sentido o outro na sua realidade.
4. Habilidade social: vem da ligação entre os três itens anteriores. Ela é uma característica que permite que você influencie as pessoas.
Eu sempre digo aos meus clientes: ligue o seu perceptor diário, sabendo usar assim a sua inteligência ao seu favor, da melhor forma possível.
Não importa que emoção algo gerou em você, importa o que você vai fazer com isso. Tudo que chega até você pode ter um olhar positivo e de aprendizagem, ou negativo e de sofrimento.
Olhe a realidade como está posta e use os seus recursos para agir. Compreender as suas emoções é um alicerce sólido para as suas relações interpessoais, para sua liderança efetiva e para integração do pessoal e profissional.
E isso é prática! Vamos lá? Pratique todos os dias!
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Use e abuse da inteligência emocional.
Deixo a frase de Jean Paul Sartre para sua reflexão: Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.
Tudo começa em você e termina em você. Observe os quatro domínios diariamente.
Traga a percepção deles para o seu dia, pois queremos um eu melhor, as pessoas à nossa volta melhores, um Mundo Melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos +