É líquido e certo que este país está passando por uma deterioração de todas as instituições democráticas, até mesmo aquelas que nos garantiam certa segurança como brasileiros. É o caso das Instituições encarregadas de nos garantir a Justiça. Após as eleições presidenciais do Presidente Dutra em 1945, uma nova constituinte foi organizada com a eleição de deputados e senadores. No ano de 1946 diversas figuras políticas foram escolhidas para criar uma nova carta que indicaria os novos rumos a serem tomados pelo país. Essa constituinte visava dar fim às atitudes repressivas ao nosso país a fim de consolidar a real democracia. Procurando instituir medidas de caráter liberal e democrático, a classe política que integrou a constituinte teve grande preocupação em delimitar o raio de ação de cada um dos poderes. Não se pode negar que um dos objetivos foi negar as atribuições do Poder Executivo de Vargas para controlar diversas ações do Estado. Com relação à organização do processo eleitoral, a Constituição de 1946 aboliu as bancadas profissionais criadas por Getúlio e ampliou a participação do voto feminino, antes restrito às mulheres com cargo público remunerado. A distribuição das cadeiras na Câmara dos Deputados também foi modificada com o aumento de vagas para os Estados considerados de menor expressão. O presidente Dutra costumava dizer que a democracia é uma plantinha frágil que precisa ser regada diariamente. “Só contaram para ele”. Com essa frase simples e engraçada, Dutra alertava que a democracia nunca estaria definitivamente consolidada. Ela necessita de cuidados e principalmente do compromisso e da disposição para conservá-la e, se possível, aperfeiçoá-la. A bem da verdade, o processo ocorre dentro do próprio sistema democrático, em que os populistas demagogos conseguem derrotar nas urnas os seus adversários políticos. Às vezes, contam até com a ajuda de aliados democratas, para, depois da eleição, ir drenando todos os avanços e conquistas da democracia, até levá-la à morte. Não nos causará nenhuma surpresa relembrar que Adolf Hitler subiu ao poder por meio do voto popular, em eleições regulares. Veja você os resultados nefastos que esse espectro de gente e desequilibrado acabou por castigar seu país e os países que aderiram aos seus ideais. Os governos esquerdistas aqui no Brasil levaram a nação brasileira a uma situação problemática, a ponto de resumir nos cargos legislativos políticos interesseiros e desumanos, de não aceitarem o voto impresso proporcionando uma recontagem lógica e segura nas próximas urnas em 2022. O sistema eletrônico não irá garantir a fidelidade da somatória dos votos ao candidato que realmente os teve, isso é líquido e certo que mãos estranhas irão adulterar os resultados a favor daqueles que querem o poder em benefício próprio e enriquecimento ilícito, proporcionando ainda mais uma desgraça ao tão sofrido povo brasileiro que vive desde muito tempo abraçado com a miséria e a desumanidade. O coração do político indecente nada sente com isso, porque a religiosidade, o caráter e a honestidade há muito tempo não pactua com seu comportamento.