Grazi Cavenaghi (Foto: Divulgação)
Olá, querido leitor! Que alegria poder receber você aqui hoje! Seja mais uma vez bem-vindo.
Iniciamos o segundo semestre do ano, e resolvi trazer um novamente a reflexão sobre a proatividade.
Proatividade é o primeiro hábito do livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, do autor Stephen R. Covey. O autor é um dos mais influentes do segmento e vendeu milhões de livros em dezenas de idiomas. Seu livro, com primeira edição em 1989, inspira até hoje pessoas que buscam excelência e produtividade. No Brasil, Abilio Diniz trouxe os seus ensinamentos para a sua equipe em 1990, quando reconstruiu o Pão de Açúcar e declarou a importância da cultura desses hábitos.
Mas afinal o que é a proatividade?
Como podemos ser proativos?
Começo dando a boa notícia, que como tudo,a proatividade começa em nós. Ela é uma porta que só abre de ‘’dentro para fora’’. Todos nós podemos ser proativos se desenvolvermos esse hábito.
Quando algum fato acontece, temos a liberdade de escolher o que vamos fazer com ele: podemos trazer a responsabilidade para nós ou jogarmos a culpa nos fatores externos.
No modelo proativo, nós temos a autoconsciência, que é gerada pelos nossos valores, logo imaginamos o que faremos, temos a consciência e agimos independentes, motivados e sem medo de errar.
Muitos de nós achamos que tomar a iniciativa é ser abusado. E na verdade, tomar uma iniciativa é fazer acontecer, é realizar, mesmo que a iniciativa acabe em um erro. Errar rápido é também segredo de eficácia, é aprender. O que muda do erro para a aprendizagem é nossa visão proativa perante ele. Como disse o fundador da IBM, T.J. Watson: “O sucesso é o outro lado do fracasso”.
Precisamos sair da posição cômoda de vítima e separarmos os nossos problemas. Separar o que podemos solucionar do que não conseguimos. Enquanto gastamos a nossa energia com o que não tem solução, ficamos fracos e agimos somente como reativos.
É necessário mudarmos os pensamentos e agirmos sobre o que podemos mudar. Trazer a responsabilidade para nós, pois as mudanças aparecem quando nós mudamos, e assim, mudam as pessoas à nossa volta. Como afirma Covey: “Plante um pensamento, colha uma ação; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino’’. Podemos mudar o nosso destino.
Outro ponto muito importante para desenvolvermos a proatividade é o quanto somos comprometidos com o que falamos para nós e para os outros. Prometeu? Cumpra!
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Observe durante a semana onde está concentrando as suas energias.
Quais problemas você dedica tempo pesando. Veja se você consegue pensar em soluções e se elas dependem de você. Foque no que pode fazer, sem esperar ajuda externa.
Preste atenção em suas falas. Será que você encara as situações com proatividade?
Comece a trocar as frases reativas pelas proativas. Troque:
- “ah, se eu pudesse “ por “eu vou fazer”;
- “não tem solução” por “vou procurar alternativas”;
- “não tive tempo” por “escolhi não fazer”.
Seja proativo! Se responsabilize por suas escolhas.
Como na frase de Aristóteles: “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”.
Escolha ser proativo, pois queremos o eu melhor, as pessoas à nossa volta melhores, um mundo melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos +