Certamente, todos os leitores já se deram conta da dramática e irresponsável escala da violência imotivada e da ampliação das manifestações de ódio em toda a humanidade. Infelizmente, são inúmeros os exemplos de barbáries cometidas por humanos em toda a natureza, atingindo de humanos a estruturas físicas de nossa vivência.
Há um tempo atrás, não muito, tínhamos a citação da existência de “barreiras arquitetônicas” aplicadas sobre os deficientes de todos os tipos e níveis. Nós, denominados por humanos, não nos preocupamos com nosso semelhante em todas as atividades, também humanas, que desenvolvemos. Senão vejamos/; construímos meios de locomoção coletiva que não facilitam o acesso de idosos, quiçá dos deficientes; os condomínios verticais não contam com recursos para atender às necessidades de movimentos dos seus moradores, sem falar na ausência de espaços para os exercícios (ora em desenvolvimento); os caixas e demais serviços que contam com os espaços exclusivos para idosos não contam com a supervisão dos caixas, por exemplo, que nada fazem quanto às pessoas que não se enquadram nos critérios expostos em plaquetas; pessoas que estacionam seus veículos em espaços apropriados para deficientes e idosos, sem qualquer senso crítico e de responsabilidade social. Mas, estes são sobejamente conhecidos por todos.
Nesta semana, por ocasião da tomada de uma cidade pelo Taleban presenciamos atrocidades de toda espécie e a retomada, prevista, do alto desrespeito às mulheres por uma concepção dita religiosa.
O número de homossexuais que são agredidos e até mortos por pessoas que se julgam defensoras da humanidade. Crianças assassinadas por seus padrastos ou madrastas para a estes privilegiar com a ausência do cuidar de crianças. Como diz um grande amigo: “se você não está tendo trabalho em educar seus filhos é por não estar, de fato, educando-os”.
Poderíamos, aqui, reportar uma série de outros fatos/fenômenos que reforçam a incoerência humana com os próprios humanos. Um outro amigo nos disse que constatou a alteração de atitudes entre adultos que, segundo ele, preferem “comprar” um bicho de estimação no lugar de adotar ou gerar outro ser humano.
A que ponto chegamos e para onde estamos caminhando. Fim da espécie? Fim da humanidade desumana?