Grazi Cavenaghi (Foto: Divulgação)
Sejam bem-vindos aqui ao nosso espaço InspireAção. Hoje iniciamos a nossa exploração da “receita revolucionária para manter a juventude e viver mais e melhor”, do livro O segredo está nos telômeros, de Elissa Epel e Elizabeth Blackburn. Faremos isso por três semanas, conforme combinamos na semana passada. Lembrando que aqui nós compartilhamos e trocamos sempre com o foco em escolhas que possam nos levar “ao mais”.
“Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”. Vou começar relembrando essa frase de Hipócrates, o pai da Medicina, dita há mais de 2.400 anos, e aproveitar para dizer que alimento não é só o que entra por sua boca. Nos alimentamos de tudo: do ambiente, das imagens, dos sentimentos, do que ouvimos, de todas as formas, de todos os cinco sentidos – a visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar. Aliás, isso é o que nos faz únicos, nos faz humanos.
Todos nós queremos a tão falada longevidade. A francesa Jeanne Calment, que bateu o Recorde de Longevidade com 122 anos, andava de bicicleta e iniciou as aulas de esgrima aos 85 anos. Tinha realmente um gosto pela vida, e segundo as pesquisas da faculdade de Washington, o número de pessoas centenárias só aumenta.
Nós envelhecemos, segundo a corrente científica estudada pelas autoras, quando nosso DNA é danificado, e isso pode ser atribuído à diminuição dos telômeros das células (telômeros são as extremidades dos cromossomos). Não vou entrar na parte biológica, já que não sou da área, mas vou explorar as ideias sobre a vitalidade que as pesquisas nos trazem.
Volte aos seus amigos de infância, àqueles que estudaram com você. É nítido que cada um envelhece de forma diferente?
Existe a crença de que eu nasci assim, está no meu DNA e esse é meu destino.
Porém, os diversos estudos nos mostram que são infinitos pontos, e que vou simplificar dizendo que podemos pensar que o acontece é porque cada um se “alimentou” de uma forma, cada um fez escolhas diferentes. É a relação entre o espectro da saúde (anos de uma vida saudável) e o espectro da doença (anos que vivemos com doenças que atrapalham nossa qualidade de vida).
Existe uma complexidade entre tudo, e isso pode influenciar seus genes. Como na frase de Hipócrates ou na do pesquisador de George Bray: “Os genes carregam revólver, e o meio ambiente puxa o gatilho”.
Segundo Liz e Elissa: “Envelhecer não precisa ser, como se pensou por tanto tempo, uma escorregadia rua de mão única rumo à enfermidade e à decadência. Nós todos vamos envelhecer, mas como nós envelhecemos depende da saúde das nossas células”.
Acredite, suas células atendem a suas escolhas, elas “ouvem” você! Precisamos criar uma forma saudável de vida para que elas se renovem. Não podemos deixar que elas se tornem senescentes (vivas, porém não de dividem, secretam toxinas para nosso organismo, nos deixam vulneráveis a doenças e a dores).
O que você está transmitindo para suas células? Como tem se “alimentado”?
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Vamos responder aos três questionamentos das autoras:
- Quão velho você se sente?
- Quantos anos aparenta ter?
- Como você avalia sua saúde física?
Respire, fique com as perguntas. Anote em algum lugar os insights que chegarem.
Vamos mergulhar nas perguntas juntos, pois queremos um eu melhor, as pessoas à nossa volta melhores, um mundo melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos +