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Cidade
Preocupada com índices habitacionais, Votuporanga busca informações sobre Minha Casa, Minha Vida
As novas regras que aumentam o subsídio para aquisição de imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida já estão valendo
Com as mudanças, também foi ampliado o valor máximo do imóvel por faixa de renda (Foto: Divulgação CDHU/Habitação)
Daniel Marques daniel@acidadevotuporanga.com.br
Desde a semana passada estão em vigor as novas regras que aumentam o subsídio para aquisição de imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e que reduzem a taxa de juros para famílias de baixa renda, nas faixas 1 e 2 do programa. A Prefeitura de Votuporanga está atenta às alterações e já buscou informações no Governo Federal
Em contato com o jornal A Cidade, a Secretaria de Planejamento e Habitação de Votuporanga informou que está em contato com o Governo Federal para conhecer as novas regras do programa Minha Casa Minha Vida, cuja lei foi sancionada semana passada.
A pasta garantiu que o município tem preocupação com os índices habitacionais, tanto que atualmente possui, em andamento, a construção do programa de desfavelamento, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, para beneficiar 185 famílias dos bairros Esmeralda, Matarazzo, Propovo e região das ruas Alvim Algarve e Olímpio Formenton. Além disso, estão em tratativas novas parcerias com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) para viabilizar a construção de mais casas populares em Votuporanga.
“Além dos projetos de iniciativa pública, Votuporanga tem diversas empresas privadas, grandes incorporadoras e construtoras, com projetos habitacionais de interesse social em fase de aprovação utilizando, inclusive, os subsídios do Governo Federal”, disse a secretária de Planejamento e Habitação, Tássia Coleta.
Com as mudanças das regras no Minha Casa, Minha Vida, o subsídio para famílias de baixa renda – com renda mensal de até R$ 2.640 (faixa 1) e até R$ 4,4 mil (faixa 2) –, passou de R$ 47 mil para até R$ 55 mil. O subsídio é uma espécie de desconto aplicado conforme a renda da família e a localização do imóvel. A partir de hoje, o teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do programa será de R$ 264 mil para os municípios com população de 750 mil habitantes ou mais; R$ 250 mil para as cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes; R$ 230 mil para os que têm população entre 100 mil e 300 mil habitantes; e R$ 200 mil para cidades com população inferior a 100 mil habitantes.
Também foi ampliado o valor máximo do imóvel por faixa de renda. Assim, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil (faixa 3), o valor máximo do imóvel passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil em todos os estados.
A estimativa é de que a medida traga um incremento de 57 mil novas contratações na faixa 3, das quais 40 mil ainda em 2023.
Já os juros cobrados de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil caíram de 4,25% ao ano para 4% nas regiões Norte e Nordeste; e de 4,5% para 4,25% ao ano nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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