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Cidade
Diesel chega mais caro e ‘racionado’ em Votuporanga
Governo nega, mas postos confirmam restrições para comprar o combustível mesmo com reajuste de 25%; gasolina também está mais cara
Mesmo mais caro, após o reajuste de 25% anunciado pela Petrobras, o diesel continua a chegar de forma “racionada” em Votuporanga. O Governo Federal, por meio da ANP (Agência Nacional do Petróleo), segue negando que haja falta do combustível no país, mas os empresários do setor na cidade confirmam que estão encontrando dificuldades para repor seus estoques já há algum tempo e temem o desabastecimento.
O aumento no preço de venda dos combustíveis às distribuidoras passou a valer anteontem. A gasolina subiu R$ 0,41 por litro, uma alta de 16,3%, enquanto a elevação do preço do diesel foi de R$ 0,78, por litro o equivalente a 25,8%.
A elevação nos valores ocorre em meio a preocupações sobre o risco de desabastecimento no setor. A Petrobras diz que o aumento na cotação do petróleo e o fato de a companhia estar no limite de sua otimização operacional tornou necessário o reajuste para os combustíveis.
O desabastecimento, porém, não é apenas um risco, mas sim uma realidade já sentida em Votuporanga. O A Cidade percorreu alguns postos pelo município e conversou com os empresários do setor para saber sobre o impacto nas bombas e todos confirmaram que estão encontrando dificuldades para comprar diesel.
No Auto Posto Cidade Jardim, por exemplo, o gerente Macos A. Donizete Garcia, afirmou que seu estoque estava baixo e não havia previsão para reposição. “Não sabemos até quando vai o nosso estoque. Ontem recebemos uma carga, mas só veio o etanol. Tudo isso, segundo nos informaram, por problemas na importação. O diesel que está chegando para nós é apenas o nacional e não estão dando conta de abastecer todo mundo”, disse.
Já no Posto Vilar, há ainda um estoque, de certa forma, confortável, porém as reposições, segundo o gerente Evandro Patriarca (responsável pelas compras dos dois postos do grupo) estão sendo racionadas. “Infelizmente não conseguimos segurar o antigo valor, pois foi um aumento de mais de R$ 0,70 e que se esperássemos, essa questão do desabastecimento poderia ser pior”, completou.
O “pior” mencionado por Evandro está relacionado à grande procura dos consumidores que já estão preocupados com a falta no mercado. No Posto Banespinha, por exemplo, o proprietário do estabelecimento, Gilberto Vilalva Sobrinho, destacou que nos últimos dias a procura por diesel tem sido intensa justamente pela escassez do combustível.
“Temos batido recorde de vendas, pois os caminhoneiros e sitiantes que possuem geradores a diesel e máquinas agrícolas da nossa região estão preocupados com a falta do produto no mercado. Acredito que estamos em uma fase de adequação, mas muitos vieram buscar realmente bastante combustível para poder suprir as necessidades nos próximos dias até ver como vai ficar o mercado”, concluiu o empresário.
Nova política Os problemas com o abastecimento no país começaram após a Petrobras adotar, em maio, uma nova política de preços que determinava o fim da política de paridade de importação (PPI) — prática que ajustava o preço dos combustíveis com base na cotação do dólar e do petróleo no exterior.
A nova estratégia comercial, que foi vista por muitos especialistas como pouco transparente, busca incorporar "parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação", segundo a companhia.
"Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes", diz a Petrobras.
No entanto, o forte avanço dos preços do petróleo no exterior e a disparada do dólar nas últimas semanas levaram a empresa a atingir o "limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares".
Esses fatores, de acordo com a companhia, tornaram necessários os reajustes tanto na gasolina quanto no diesel, mirando no reequilíbrio dos preços da Petrobras em relação aos praticados pelo mercado e na melhora dos valores de margens da empresa.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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