Fernanda Cipriano
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Tem quem não entenda o significado do nome Votuporanga. De origem do tupi-guarani, a definição “Brisas Suaves” soa, principalmente nos dias de hoje, um tanto quanto controversa por conta das altas temperaturas que o município registra durante a maior parte do ano. Ainda assim é sinônimo de grandiosidade e originalidade no Noroeste Paulista.
Mas o nome surgiu em si por conta da localização da cidade. A sugestão veio de Sebastião Almeida Oliveira, um cartorário filiado ao Instituto Geográfico e Geológico de São Paulo, muito ativo na história da cidade. Um dos “nortes” para o nome Votuporanga foi a topografia do lugar. Outro fato, foi quando Sebastião encontrou no local onde viria a se tornar cidade uma placa com a descrição “Fazenda Votuporanga”.

Na língua tupi, Votu significa ar ou brisa e Poranga o que é belo, bom, bonito. Ou seja, “Bons Ventos”, “Bons Ares”, ou “Brisas Suaves”. 

Os bons ares deram espaço com o tempo para se tornarem refúgio do progresso, que foi alavancado pela à agricultura. Desde que foi fundado, o município se tornou grande produtor de café, algodão, milho, feijão, arroz, banana, maçã e mandioca. Na pecuária destacou-se, principalmente, a criação de bovinos e suínos.

Em 1945, foi quando Votuporanga tomou um novo impulso com a implantação da antiga Estrada de Ferro Araraquarense, que possibilitou o escoamento mais rápido da produção agrícola e promoveu o crescimento da cidade. 
A decadência da economia cafeeira e o aumento da urbanização estimularam o mercado de trabalho na indústria e na construção civil. A economia baseia-se num grande e produtivo polo moveleiro, considerado um dos maiores do Brasil. O comércio e a agricultura também são destaques daqui.