A exposição será aberta na noite de hoje no Parque da Cultura e ficará no local até o dia 3 de novembro
Cláudia da Cruz conversou com a reportagem do jornal A Cidade sobre a exposição (Foto: Arquivo Pessoal)
Daniel Marques
daniel@acidadevotuporanga.com.br
A exposição fotográfica “Metamorfose” será aberta nesta terça-feira (22), às 19h30, na Biblioteca Municipal, localizada no Parque da Cultura, em Votuporanga. O evento de abertura contará com uma palestra de Cláudia da Cruz, protagonista da mostra e modelo fotográfica das obras apresentadas. A exposição ficará no local até o dia 3 de novembro e, posteriormente, será transferida para o Senac de Votuporanga.
A mostra é uma criação conjunta de Cláudia Fialho, que inspirou o projeto com sua história de vida, do fotógrafo Rafael Faceto, responsável pela concepção e realização das imagens, e de William Bernardes, autor da escrita e delineamento poético. “Metamorfose” retrata a trajetória de superação de Cláudia diante do câncer de mama, evidenciando a transformação pela qual passou durante e após o tratamento.
Cláudia da Cruz Fialho, 57 anos, é professora de português, instrutora de treinamentos corporativos e palestrante. Ela conversou com a reportagem do jornal
A Cidade sobre a exposição. Natural de São Paulo, viveu em Votuporanga de 2000 a 2006, mudou-se para Campinas e retornou à cidade em 2023. A exposição foi inspirada em sua própria experiência com o câncer de mama, durante o qual perdeu os cabelos, ficou careca e teve a pele amarelada pelos efeitos da quimioterapia. Sobre esse período, ela afirma: “Eu senti-me uma lagarta dentro de um casulo, mas depois de curada eu enxerguei-me como uma linda borboleta para alçar lindos e coloridos voos”.
O objetivo principal da exposição é conscientizar sobre a importância da prevenção do câncer de mama e destacar a possibilidade de ressignificar a vida após um tratamento tão difícil. “Também queremos mostrar sobre a cura do câncer de mama e como ressignificar a vida depois de um tratamento cruel como esse”, contou Cláudia.
As fotografias de Rafael Faceto foram idealizadas para representar as diferentes fases do processo de transformação de uma borboleta, traçando um paralelo com a jornada pessoal de Cláudia. A mostra busca, assim, capturar os sentimentos e as mudanças que acompanham a superação da doença.