Ganhadora de dois Oscars de melhor atriz – por "Meninos não choram" (1999) e "Menina de ouro" (2004) – , Hilary Swank interpreta uma mulher com uma grave doença degenerativa em seu novo filme, "Um momento pode mudar tudo". A estreia no Brasil em 2 de abril. Sua personagem, Kate, é uma pianista clássica que acaba de ser diagnosticada com esclerose lateral amiotrófica (ELA).
Hilary destaca que é possível extrair cenas de humor deste cenário trágico. Ela lembra de uma passagem específica: "Existem alguns momentos engraçados. Quando Bec fala para Kate: 'Tem uma cadeira de rodas motorizada na sua garagem, então por que estou empurrando você?!".
A Bec de quem ela fala é uma jovem universitária que passa a trabalhar como assistente da protagonista. O papel é de Emmy Rossum ("O dia depois de amanhã"). O elenco de "Um momento pode mudar tudo" tem ainda Josh Duhamel ("Tranformers").
Conhecida também como doença de Lou Gehrig, a ELA é o mesmo mal de que sofre o físico Stephen Hawking (clique aqui para entender a esclerose lateral amiotrófica). A história do cientista, inclusive, foi recentemente retratada no filme "A teoria de tudo" (clique aqui para ler a crítica do G1). O trabalho rendeu o Oscar de melhor ator ao britânico Eddie Redmayne.
A ELA, que não tem cura, afeta os neurônios responsáveis pelos movimentos do corpo e causa perda do controle muscular.