Três dos oito grupos pesquisados apresentaram decréscimos com destaque para habitação que passou de 1,21% para 0,57%
Três dos oito grupos pesquisados apresentaram decréscimos com destaque para habitação que passou de 1,21% para 0,57%. Nesta classe de despesa houve a influência, principalmente, da acomodação de preço da tarifa de energia elétrica (de 4,61% para 0,59%).
No grupo educação, leitura e recreação, o índice atingiu 0,14%, metade do registrado na última pesquisa. Essa queda reflete, principalmente, os ingressos para shows musicais (de 3% para -2,05%). E, em alimentação, os preços foram corrigidos em média 0,86%, com variação de 0,08 ponto percentual abaixo da terceira prévia de abril (0,94%). Entre os itens alimentícios que mais contribuíram para esse resultado estão as frutas (de 3,22% para 0,96%).
Nos demais grupos, ocorreram avanços e o maior deles foi verificado no setor saúde e cuidados pessoais que passou de 0,97% para 1,37%. Entre os principais motivos está o aumento de preços dos medicamentos (de 2,03% para 3,49%). No grupo vestuário, os reajustes foram intensificados passando de 0,28% para 0,76%.
Em transportes, a taxa subiu de 0,03% para 0,05% sob influência da tarifa de ônibus urbano (de 0,13% para 0,27%). No grupo despesas diversas, o índice aumentou de 0,52% para 0,61% e em comunicação, de 0,01% para 0,07%.
Os cinco itens que mais pressionaram o orçamento das famílias foram: refeições fora de casa (0,98%); tomate (19,39%); leite do tipo longa vida (5,4%); aluguel residencial (0,74%) e seguro saúde (0,69%).
No mês, os itens que mais contribuíram para reduzir o ritmo inflacionário foram: batata-inglesa (-12,38%); gasolina (-0,75%); massas preparadas e congeladas (-4,33%); tangerina (mexerica) (-9,04%) e show musical (-2,05%).