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7 de Setembro: ‘o risco de ter confronto é grande’, diz votuporanguense que vive em Brasília
Ao A Cidade, Luciano Guimarães, que é assessor da Câmara dos Deputados, disse que o clima na capital federal está tenso
publicado em 07/09/2021
Luciano Guimarães vive e trabalha em Brasília e para ele o clima nunca esteve tão quente e o risco de confronto é grande (Foto: Arquivo pessoal)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Brasília e São Paulo serão, nesta terça-feira (7), os palcos de uma das maiores manifestações populares da história do país e, nos bastidores, não se discute que o clima entre os Poderes (principalmente Executivo e Judiciário) nunca esteve tão tenso. Para avaliar melhor essa situação, o A Cidade ouviu um votuporanguense, que hoje vive em Brasília, para trazer um olhar de quem está vivendo esses momentos de tensão de perto.
Luciano Guimarães é jornalista, formado pela Unifev e filho do agricultor aposentado Jésus Dias do Carmo e da cabelereira Mary Guimarães Alves. Na cidade atuou como chefe de jornalismo da TV Unifev e já comandou o jornalismo de outras grandes emissoras de TV pelo país, mas hoje atua como assessor de comunicação do Congresso Nacional Brasileiro.
Nessa função, ele já está acostumado a acompanhar manifestações de todos os tipos em tempos de projetos polêmicos, porém, afirmou que nunca havia presenciado algo dessa grandiosidade.
“Ultimamente, está bem agitado aqui. A capital sempre teve manifestações, dependendo do projeto que estiver em pauta na Câmara. Só que agora, com o Sete de Setembro, o negócio foi maior. É um negócio muito grande, estão esperando a maior de todas [as manifestações]. Na Esplanada, o Supremo já está cercado, o Alvorada já está cercado, enfim, já estão preparados. Já está tudo pronto”, disse o votuporanguense.
Apesar da quantidade de pessoas esperadas, Luciano acredita que o esquema de segurança montado, já visando esse clima de tensão, está preparado para o que está por vir. Diante do cenário que se observa, para ele, o risco de ter confronto é grande.
“Acredito que vai ter um esquema de segurança muito grande, por conta de não ser uma manifestação toda a favor do governo. Vai ter dos índios, vai ter outras menores, mas vão estar lá. Então o risco de ter confronto, por exemplo, é grande. E eles estão preparados para a maior de todas. Isso é fato. A cidade é muito grande e tem os canteiros. O pessoal já fica parando lá, os caminhões, carretas, bandeiras, enfim, quem passa ali já entra no clima. O bicho vai pegar mesmo”, concluiu.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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