Com apresentação de Pedro Bial, idealizador do projeto, está previsto para o dia 05 de julho a estreia de “Na Moral”, logo depois de “Gabriela”. Na pauta da nova atração, questões contemporâneas que afetam o dia a dia.
A cada quinta-feira, um tema será abordado e debatido por Bial e seus convidados. “O desafio de ‘Na Moral’ é entrarmos nestes grandes temas, encontrar histórias fortes e contá-las de diferentes formas”, comenta o redator-final Marcel Souto Maior. “O que nos interessa é a diversidade, sempre. Gerar embates. Ouvir testemunhos ou reconstruir trajetórias de pessoas que vivem as histórias que contaremos.”, pontua o diretor de núcleo e diretor-geral, Luiz Gleiser. E Pedro Bial complementa, esclarecendo o objetivo deste confronto de ideias: “Não há vontade de ditarmos regras, mas apenas fazer perguntas e ouvir as respostas, mesmo sabendo que não há repostas únicas nem definitivas às perguntas que faremos”.
O resultado deste trabalho poderá ser visto em um estúdio dinâmico, que se apresenta como um confortável e convidativo loft, sob a condução de Bial. Arquibancadas moduladas e divisórias móveis compostas de venezianas permitirão arranjos diferentes ao espaço, que deve se reorganizar a cada semana para atender ao roteiro do dia. Por entre as frestas das cortinas, um estúdio cru, quase bastidor da própria atração. Sofás confortáveis para receber os convidados e uma videowall no papel de TV da casa compõem o ambiente.
Explicando um pouco sobre o ambiente onde o programa vai acontecer, o cenário é composto por doze divisórias de madeira que se movem sobre rodas e delimitam o palco. A mesa do DJ e o videowall também são móveis. A primeira fica em frente a uma estante de livros, CDs e objetos de decoração, num ambiente clean que lembra o escritório de uma casa; e a segunda funciona como a TV do apartamento, abrigando inclusive DVDs em seu móvel. As arquibancadas que abrigam a plateia de 40 a 60 pessoas são tablados modulados, de diferentes níveis, e coabitam o espaço num tom residencial. Entre os assentos ou por detrás deles, alguns livros completam informalmente a composição.
O cenário, entretanto, é pano de fundo para destacar a palavra, foco principal da atração. Palavras abastecem os depoimentos e opiniões de cada um dos presentes no palco. O aspecto multiformato de “Na Moral’ permitirão que elas sejam faladas, interpretadas dramaticamente ou citadas em canções. O recurso mais adequado é aquele que melhor realizar a história que está sendo contada, e isso torna cada episódio diferente do anterior.
Relatos de pessoas que experimentaram situações ligadas ao tema do dia serão ilustrados em minidocumentários ou em “docudramas”, espécie de encenação dramática de histórias reais, ou exibidos no videowall. O bate-papo também será alimentado por músicas relacionadas ao assunto em pauta. Um convidado ilustre tem à sua disposição um estudo de repertório para montar sua própria playlist, concluindo sua participação com a canção que melhor represente o tema do programa.
O programa já nasce com uma música-tema, que estará na abertura. O sucesso “Na Moral’, da banda Jota Quest, foi regravado pelo grupo e ganhou uma versão inédita, especialmente para a atração.
E “Na Moral” continua na Internet. No site do programa, o qual será lançado em breve, o debate e a reflexão sobre os temas ganharão vida ao longo da semana. O telespectador poderá contar com muita interatividade e vídeos extras. Além disso, encontrará análises e comentários do apresentador Pedro Bial e ficará por dentro dos bastidores das gravações.
Pedro Bial tem uma história rica de experiências profissionais. Até os 18 anos, jogou basquete profissionalmente pelo Fluminense, seu time do coração até hoje. Como jornalista na TV Globo, foi correspondente internacional em Londres por oito anos, período em que fez coberturas históricas, como a queda do muro de Berlim e a Guerra do Golfo. De volta ao Brasil, por 11 anos esteve à frente do “Fantástico” e há dez apresenta o “Big Brother Brasil”. Com um interesse cultural aguçado, estuda e escreve poesias e tem grande paixão pela música, tendo feito a cobertura da segunda edição do “Rock in Rio”.
É o próprio jornalista e apresentador quem conta como concebeu o programa. “Comecei a pensar nisso em 2008, depois que terminei o ‘Big Brother Brasil 8’. Combinei com a direção de Jornalismo que não voltaria ao ‘Fantástico’ e então comecei a pensar numa proposta de programa. Segui fazendo alguns pilotos nestes anos e agora saiu do papel. A ideia era pegar um assunto e revirá-lo por todos os lados, mostrando o maior número de pontos de vista possíveis. Estender a máxima do jornalismo de ouvir os dois lados e ouvir os mil lados! Esse conceito foi amadurecendo e, do ano passado pra cá, surgiu este novo ângulo de olhar: quais decisões morais determinam as nossas decisões diárias. Não é algo pretensioso, não quer moralizar nada, talvez desmoralizar. E sempre usando a arma do humor”.
Enfim, esta é a novidade global. É ver para conferir.