As equipes do Sesi de Votuporanga receberam o prêmio “Inovação”, que contempla o projeto de robô mais bem elaborado
Leidiane Sabino
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A escola Sesi de Votuporanga participou da Olimpíada Brasileira de Robótica, realizada de 24 a 29 de setembro no Anhembi, em São Paulo, durante a Olimpíada do Conhecimento do Senai. Duas equipes, “MegaBotsVotu” e “ZintecVotu”, representaram a cidade.
Durante a prova, os estudantes tinha que buscar e salvar uma vítima em um cenário de incêndio. As equipes desenvolveram robôs capazes de transpassarem obstáculos, subir rampas, identificar caminhos livres, localizar a vítima e a área de salvamento.
Competiram 40 equipes do Sesi-SP por três vagas na etapa nacional da OBR, que ocorrerá em Fortaleza de 16 a 20 de outubro. “A proposta do Sesi foi o desenvolvimento de robôs com o auxílio da plataforma Arduino, dessa forma o nível de aprendizado tornou-se elevado, pois o conhecimento necessário para a concepção dos robôs passou desde a elaboração de sua estrutura física até sua lógica”, explicou o professor de Robótica e técnico das equipes, Ricardo Conde Camillo da Silva.
Com este trabalho, os alunos tiveram a oportunidade de assimilar conhecimentos de nível universitário. “Eles adquiriram uma vantagem competitiva, pois esses conhecimentos são adquiridos de forma acelerada e avançada despertando-os para o futuro profissional”, destacou o professor Ricardo Conde.
As equipes do Sesi de Votuporanga receberam o prêmio “Inovação”, que contempla o projeto de robô mais bem elaborado e tendo como requisito básico uma tecnologia embarcada diferenciada das outras equipes.
Opinião dos alunos
Para Daniele Poli, o envolvimento com o projeto a ajudo a definir sua profissão e o desenvolvimento da programação é o que mais lhe atrai.
Caroline Marques diz que trata-se de uma experiência única e que a competência que mais lhe atraiu foi o desenvolvimento estrutural do robô, porém acredita que esses novos conhecimentos lhe serão úteis no futuro em seu dia a dia para a resolução de problemas cotidianos.
O mentor das equipes e professor de Robótica, Nilson Santos, destaca que o maior desafio enfrentado pelas equipes está relacionado com a lógica e o desenvolvimento dos algoritmos dos robôs, pois o cenário demanda muita criatividade para a resolução das missões.