A nova aposta da Globo na área humorística estreia logo após a exibição da “Temperatura Máxima”
Na
tarde deste domingo, a Globo estreia mais uma atração especial de final de ano
e que, se agradar ao público, terá lugar garantido na tela da emissora em 2014.
“Divertics”
está sendo considerado um programa de variedades e bom humor, que tem direção
de Jorge Fernando e redação final de Cláudio Torres Gonzaga. O objetivo da atração é unir talentos de
diversos estilos, a partir de esquetes com dramaturgia, humor, espontaneidade e
improviso. Os números serão interligados por vinhetas musicais e
performances dos atores e artistas variados, em um cenário capaz de ser
transformado no que se deseja. Com a magia de uma fábrica de
entretenimento e a frenética atividade das produções, “Divertics” tem como
formato a ausência de formato definido, o que permite que elenco e produção
estejam em constante criação e transformação.
“’Divertics’
é um investimento no formato de show, programa de variedades e
humorísticos. O forte são os esquetes com o elenco de comediantes e atores
convidados de diferentes estilos e gerações”, define Cláudio Torres Gonzaga,
que trabalha com uma equipe de redação composta por 13 autores, parte em São
Paulo e outra no Rio de Janeiro, cada qual com a sua peculiaridade na hora de
fazer rir: “É importante para o programa ter esses olhares tão extremos da vida
e do humor no cotidiano”, comenta o redator final.
Ora
protagonistas, ora coadjuvantes, o time formado por Luiz Fernando Guimarães,
Leandro Hassum, Maria Clara Gueiros, Rafael Infante, Marianna Armellini,
Roberta Rodrigues, Ellen Rocche, David Lucas, Nando Cunha e Hilda Rebello
enfrenta o desafio de encarnar os mais diferentes personagens. Sejam eles do
cotidiano, do passado ou futuro. Além do elenco fixo, “Divertics” também traz
participações especiais ao longo da temporada e faz homenagens a nomes
consagrados do humor nacional. “São talentos diversos e de gerações diferentes.
O elenco carismático é essencial para a criação do programa”, comenta o diretor
Jorge Fernando.
A
cada intervalo, na transição dos esquetes, bailarinos, atletas, contorcionistas
e contrarregras fazem um espetáculo à parte, sempre embalados ao som do DJ
Johnny Woo e do rock da banda Fleeting Circus. “Assim como a cenografia é um
grande personagem de ‘Divertics’, as performances também constroem esse show de
variedades em uma só atração. Faz parte do programa essa mistura em constante
mudança”, explica o diretor.
Para
ambientar esse clima de improviso, o cenário foi montado como um grande galpão
de criação. Containers fixos e móveis, estruturas de ferro e telões
de led compõem as cenas de maneira lúdica, sem deixar de caracterizar
o espaço. Com assinatura de José Cláudio Ferreira e Eliane Heringer, a
cenografia tem um apelo fantasioso, acompanhando o conceito do programa, que se
apresenta em constante processo de criação. “O visual foge da estética comum
dos sets de gravação. Queremos manter a ideia de fantasia e surpresa da próxima
cena e do próximo episódio. Não temos nenhuma referência fixa, mas ao mesmo
tempo tudo o que já passou pela televisão nos serve de inspiração”, diz José
Cláudio.
Para
compor as cenas, a produção de arte aposta na criação de itens com materiais
leves e na reciclagem de objetos já usados em outras produções, armazenados no
acervo da Globo. “Como os esquetes são montados na hora pela Trupe e pelo balé,
priorizamos sempre itens leves. A maioria é de plástico e acrílico para
facilitar esse processo de transição no palco ou container”, conta a produtora
de arte Silvana Estrella. Ela também ressalta a união das equipes em
“Divertics”: “O trabalho é muito integrado. A atração é uma grande novidade
para todos. Assim como estamos ao lado da cenografia, também ajudamos a compor
a maquiagem, o cabelo e a roupa. Para que o texto faça sentido quando gravado,
precisa ter uma criação de cena conjunta”.
Para
os figurinistas Beth Filipecki e Reinaldo Machado e o caracterizador, Sérgio
Azevedo, o maior desafio do programa é o dinamismo dos ensaios e das gravações.
“Cabelo e maquiagem variam de acordo com o tema do esquete, mas priorizamos a
leveza e naturalidade para que o público possa se identificar com os
personagens”, explica Sérgio. Assim como a equipe de produção de arte, Beth e
Reinaldo também apostam na reciclagem para a criação das roupas de cena.
“Apesar de abordar diversos assuntos, sempre buscamos referências
contemporâneas. Já nas transições, mantemos tons neutros para poder brincar com
a composição do cenário”, explica a estilista.
A
nova aposta da Globo vai ao ar após a exibição do filme do “Temperatura
Máxima”. Com uma produção ágil e dinâmica a atração tem tudo para conquistar o
telespectador, agora resta saber se o objetivo vai ser cumprido. Isso, só o
tempo dirá!