Ele contou que a maioria dos pequenos pede abraço e não presente; já quem quer ganhar algo, prefere os eletrônicos
Leidiane Sabino
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João Neves é o Papai Noel do supermercado Santa Cruz há seis anos. Nesta semana, ele esteve no programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, para falar como é desempenhar esta função. Partindo do aeroporto local, sobrevoou as quatro lojas da cidade do Santa Cruz, depois se dirigiu até um terreno baldio nas proximidades do estabelecimento do Pozzobon, no dia 6 de dezembro, onde foi recepcionado por uma grande quantidade de crianças.
João contou que nem sempre o pequeno chega perto do Papai Noel para pedir um presente. “A maioria quer abraço e isso que dá aquele calor humano e faz a criança se sentir amada. Elas falam para os pais que somos amigos. Essa alegria me deixa lisonjeado”.
Já quem pede um presente, prefere os eletrônicos, os tablets e Iphone. “Os menores estão ligados nestes aparelhos. A mãe traz eles para tirar foto e pede para o filho explicar como usar o celular”, contou o Papai Noel.
Convidado por Renato Martins (diretor dos supermercados Santa Cruz) para ser o Papai Noel da rede, João Neves se apaixonou por estes momentos. Cabelo e a barba brancos já são naturais, que ele deixa crescer durante seis meses e só corta no Natal.
Sobre as crianças que têm medo do Bom Velhinho, ele explicou que é preciso ter calma. “Ficamos com dó, porque às vezes elas vêm empolgadas, correndo e, quando se aproximam, assustam. Os pais devem chegar devagar, de longe, mostrando o Papai Noel, conversando com ele à distância, para que os menores se acostumem e façam amizade”.
O Papai Noel fica no supermercado do bairro Pozzobon no período da noite, das 18h30 até o fechamento, também passa nas outras lojas. Além destes locais, ele faz serviço particular, levando presentes a festas de família, condomínios, ranchos, entre outros. O serviço custa em média R$150.