Sempre é tempo de fazer alusão aos problemas do tabagismo, este grande mal que ainda persiste em uma boa parte da população em todo o mundo, além do drama dos que sofrem e acabam perdendo a vida em consequência do vício de fumar.
Por ocasião de uma conferência mundial sobre o tabaco e a saúde em 1967, Robert Kennedy opinou com muita veemência o fato de que os cigarros já teriam sido banidos há muitos anos se não fosse a influência do poder econômico de seus fabricantes.
Aqui no Brasil, a situação não é diferente, apesar da advertência dos próprios fabricantes do tabagismo com os seguintes dizeres em suas propagandas, através de adesivos expostos em estabelecimentos, onde se consome este produto: “Fumar é prejudicial à saúde”.
Afinal, o preço das consequências é sempre maior do que os impostos recebidos. Porém, os governos preferem arrecadar tributos, deixando de lado os males que afligem o pulmão dos fumantes. E para ilustrar mais ainda esta situação, o professor José Rosemberg, em seu livro editado em 1981, faz a seguinte observação: “Se todos parassem de fumar, as doenças crônicas pulmonares e suas graves repercussões desapareceriam dentro de uma geração”.
Ninguém atribui ao tabagismo quaisquer benefício. Somente as multinacionais, as detentoras do poder econômico, acrescentando a situação de que milhões de americanos desde há muito deixaram de fumar, o que vem comprovar a desvantagem do hábito pelo tabaco, pois uma pátria sadia somente se consolida com um povo sadio, na certeza de que estará contribuindo para o bem da saúde de todos.
Campanhas sucessivas por parte da sociedade e das entidades, no sentido de por um fim no vício de fumar, poderão minimizar o tabagismo.
*Alessio Canonice é de Ibirá