Alessio Canonice é de Ibirá-SP e colabora com este jornal
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Apesar das advertências, que desde há muito são levadas a efeito, no sentido de alertar a população e, de uma forma especial os fumantes, sobre os males que provocam o vício de fumar, o tabagismo contribui decisivamente para o aparecimento de doenças pulmonares e que levam a óbito.
À vista deste aspecto, e de acordo com os entendidos no assunto, o tabaco é considerado pela Organização Mundial de Saúde a principal causa de morte, que se verifica em todo o mundo.
Referida Organização estima que um terço da população mundial adulta, isto é, um bilhão e 200 milhões (entre as quais 200 milhões de mulheres são fumantes), mesmo cientes do grande mal do tabaco, o número é assustador e tende a crescer com o aumento da população feminina em todos os cantos, tanto no Brasil como em outras partes do universo.
Pesquisas confirmam que, aproximadamente, 47% de toda a população masculina e 12% da população composta de mulheres, que se dedicam ao vício de fumar, estão dentro da estatística neste campo do tabagismo.
Nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da população masculina, 7% da população feminina e nos países desenvolvidos a participação das mulheres triplica, sendo 48% dos homens e 24% das mulheres têm o comportamento de fumar, consolidando-se, dessa forma, a preocupação das próprias autoridades e entidades, que lutam para que este vício seja extinto.
A pessoa que fuma fica dependente da nicotina, de acordo com a observação dos estudiosos neste aspecto, considerada uma droga bastante poderosa e que atua no sistema nervoso central como a cocaína, álcool, além de outras substâncias pertinentes ao problema do tabaco.
Afirmam também os entendidos que, ao deixar de fumar, o dependente do cigarro passa por um período difícil, porém, as dificuldades tendem a ser menor a cada dia que se sucede, pois é o início de uma nova vida, que é o fato de se respirar e aspirar o ar de forma mais saudável e feliz.
O consumo do tabaco, a nosso ver, não contribui para o bem-estar da saúde já comprovado, diante dos riscos de morte provocados por doenças, que comprometem o pulmão, portanto, desde o momento em que uma criança a partir dos 10 anos comece a frequentar a escola, já deve ser alertada pelo educador o grande mal do tabaco.
Campanhas sucessivas se constituem em uma das iniciativas favoráveis, para que a população se engaje nesta luta contra o vício de fumar, que põe em risco a vida de milhares de cidadãos, estando neste contexto a vida de um bom número de mulheres e adolescentes femininas, que começam logo cedo a se dedicar a este terrível vício do tabagismo.
Para concluir este comentário, é de se esperar que num futuro bem próximo o número de fumantes seja reduzido, para o bem-estar e a felicidade de um novo tempo àqueles que deixaram de lado este hábito, que vai corroendo dia a dia as pessoas atreladas a este problema.