Um amigo dos velhos tempos gostou muito do último artigo. Tenho certeza que foi por ter alertado para que algum próximo prefeito não cultue alguns vícios nada abonadores, que existem em alguns lugares, ou seja, não podemos permitir que haja “vingancinhas”. Votuporanga é conhecida por ser uma cidade pacífica politicamente, isto é educação.
O Brasil está se demonstrando diferente, uns querem morder os outros e os outros querem morder os uns. Não vai dar certo, o povo vai pagar a conta.
Se nada mudar, a partir de agora, os partidos a nível municipal já estão com suas turmas fechadas. Aqueles partidos que tiverem nomes fortes e com vontade de saírem candidatos poderão, em algum momento, se manifestarem publicamente sobre o assunto. Que cada partido faça suas escolhas da maneira mais democrática possível. E, também, alguns lancem balões de ensaio para ver qual a repercussão, pois, para valer mesmo é somente nos meados do próximo ano. Vamos todos torcer para que nos “finalmentes” os personagens da disputa sejam nomes de respeito e que possam agregar benefícios a vida da população.
Existem, acredita o articulista, duas lideranças importantes que poderão se manifestar no momento adequado indicando nomes e, sem dúvida, apoiando-os. Um é o Juninho, atual prefeito que, também acredito, vai deixar este assunto para o próximo ano. O outro é o deputado Carlão que, também, acredito, e alguma coisa me diz, apenas deverá se manifestar fortemente a partir do final de março. Até mais alguns meses que todos tenham paciência e coloquem os ouvidos em espera. Nos partidos que pretendem disputar com o grupo do atual prefeito e do dep. Carlão, o articulista não se atreve a fazer conjecturas e, sem dúvida, respeita o calendário que venham estabelecer.
Quanto ao Brasil, sei lá, e não vou desrespeitar a figura da presidência, porém, parece-me que por enquanto temos por aqui alguma coisa parecida com a Inglaterra: uma rainha de um país muito forte no trono, mas quem manda é a Câmara dos Lords e aqui Câmara, Senado e seus “coronéis”. No que isso vai dar é assunto para o Nostradamus (vidente).
Quanto aos partidos, acredito que desmoralizar algum ou todos não é o melhor negócio. Penso, isto sim, que todos deveriam acabar e começar tudo de novo, talvez existisse alguma boa filosofia sendo introduzida nos novos e, projeto para o país, também, pois, sem dúvida, até agora só assistimos projetos de poder. Um país que se pretende sério jamais poderá dar certo com 35 partidos, conglomerados que não se entendem internamente, quanto mais externamente. E, como li de alguém que conhece os meandros do poder, imaginar certas situações não custa nada, porém, de acordo como o “circo” está montado todo o resto é utopia.
E, por falar em utopia, vamos acrescentar algumas frases ditas no passado sobre este assunto, que se encaixam perfeitamente nos dias de hoje:
-”O progresso não é senão a realização das utopias”(Oscar Wilde);
-”Muitas vezes a utopia de um século torna-se a ideia vulgar do século seguinte”(Carlo Dossi);
E essa do Rosseau é para fechar o cerco:
-“Uma sociedade só é democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar alguém e ninguém seja tão pobre que tenha de se vender a alguém”. E, o articulista completa: esse negócio de rico e pobre pode ser pensado material ou moralmente, questão de gosto e, melhor dizendo, alguns são ricos materialmente e pobres moral e intelectualmente e, também, vice-versa.