Vou iniciar com dois cumprimentos públicos. Um deles aos professores, merecedores, sempre, do respeito de todos, afinal, a imensa maioria daqueles que sabem alguma coisa foi iniciada por professores e professoras. Sempre tive boas recordações de meus ensinadores, tanto os daqui de Votuporanga, como os de outras cidades por onde estudei. Parabéns a todos, de todos os tempos.
O outro cumprimento, apesar de já tê-lo feito pessoalmente, agora faço de público. É ao amigo José Galera. E fazendo um trocadilho: pois é, Zé, a vida passa e tudo aquilo que pudemos fazer de bem pela comunidade tornam-se boas lembranças. Esse cumprimento público é para lembrar muitos de nossos amigos e leitores, que você, meu caro Zé, nunca se furtou em trabalhar pelas boas causas de Votuporanga. O articulista, e outros, somos testemunhas de seu companheirismo. Parabéns.
Mas, meus ilustres leitores, e daí? Como fica esse nosso Brasil? Afinal, quem manda, quem executa? Pelo que se vê no noticiário e as atitudes de alguns “chamados poderes” a “coisa” está bastante confusa. O Brasil está tendo muitos “donos”.
Tenho lido algumas piadas na internet, o leitor também já deve ter visto e vamos lembrá-las: 1) Alguns perguntam quem cai primeiro, Dilma, Cunha ou o Vasco? 2) Quem passa o Natal no cargo, Dilma ou Cunha? 3) Quem não chega no Carnaval?
Caramba!..., difícil responder, porém, o articulista, sem apostar, pensa que para a primeira pergunta serão os últimos colocados no Brasileirão. E, lembrando o Nostradamus, quanto aos outros dois, Dilma e Cunha, não é bom fazer previsão de queda, pois, pode ser que se mantenham. Na questão queda de Cunha e Dilma os videntes deveriam cair fora de previsões, mesmo porque da forma como está montada a política no Brasil, previsão, provisão e vidência podem ser facilmente desmoralizadas. Nossa política está virando uma obra de ficção e ficção aceita tudo.
E, as políticas municipais? Enquanto “lá em cima” não for resolvido, também, aqui embaixo fica difícil apostar em qualquer dos cidadãos que desfilam na pista. A previdência, não a do governo e sim a de nossa inteligência, aconselha que aguardemos.
E, por culpa e consequência de tudo isso, falemos aos jovens. Ouvir os mais velhos não faz mal nenhum, pois, você pode aproveitar apenas o que for bom. De todas as mazelas que vocês, jovens, assistem, percebam que tudo não passa de lutas por poderes, fixação de vaidades, jogo de invejas e até vingancinhas.
A luta por poder, num país democrático, se resolve no voto. A fixação de um político por vaidades se atrofia quando ele perde uma eleição. Agora, o jogo de invejas e vinganças é perigoso. Aconselho os jovens saírem de perto e não darem rédeas a cidadãos invejosos e vingativos, não importa se esse elemento é abastado ou não. Os invejosos e vingativos sempre são perigosos, em qualquer circunstância. E, também, aconselho aos jovens pensarem muito antes de falar, mesmo em acusações. Nunca é bom falar o que vem à cabeça, pois, pode, às vezes, sair uma fala sem conhecimento do que se está falando e o interlocutor pode dar uma resposta sabendo o que fala. Neste caso, como diz o caboclo: “a porca entorta o rabo”. E, por hoje basta, não sou nenhum professor emérito de boas maneiras e comportamento coletivo. Apenas quero alimentar na juventude a percepção por boas coisas e pessoas.
Mas, e o jornal A Cidade? Agora que o Fabinho assumiu o comando da redação já mostrou para o diretor que é capaz de fazer até o Anote Aí. Pois é, senhor diretor, o trem anda e a juventude vai assumindo suas responsabilidades. Que bom que seja assim, isto é reciclagem sadia e controlada. Na política devia acontecer igual, até para sabermos quem comanda.