Alessio Canonice é de Ibirá-SP e colabora com este jornal
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Não é segredo para ninguém, especialmente para aqueles que estão atentos aos noticiários da mídia, os reflexos da crise em que vive o Brasil, uma das maiores, tanto na área política como em outras situações, notadamente no que tange à área econômica, a mais propalada do momento.
Enquanto na política a água do mar se esparrama com denúncias de corrupção, o mercado financeiro gira com uma certa desconfiança e de um futuro duvidoso, especialmente no que concerne à normalidade de uma economia carente, com pouca esperança de um futuro promissor.
É de se acrescentar a esta emaranhada situação, que as previsões não são nada animadoras, pois o cenário atual assusta até mesmo aqueles que não acompanham diariamente o desenrolar da movimentação política em nível federal, é claro, enquanto a moeda americana registra alta, o real se mostra ineficiente a cada dia que passa.
Este fato contribui decisivamente para que haja uma grande preocupação aos assalariados de todo o país, e quem teve a oportunidade de assistir aos noticiários da TV, deparou-se com a manifestação de alguns deles, visando um segundo emprego, de modo a suportarem a crise em que vive nosso país.
Com o ajuste fiscal, e que poderá entrar em vigor brevemente, poderá atingir os empregadores, mesmo as grandes empresas, que dão sustentação a milhares de famílias em relação aos empregos, e que poderão sofrer da mesma forma alguns milhares de desempregos, em confronto com certas medidas do Palácio do Planalto.
Em meio a este cenário, é possível que possam existir aqueles que se mostram otimistas. Apostam na criatividade e, com isto, colhem bons frutos, adotando alguma política, que os levem a um caminho favorável, para o enfrentamento do que está ocorrendo e do que poderá ocorrer na vida do Brasil.
Verdade é que não adianta cruzar os braços à espera de um milagre e que se preparem todos os segmentos da sociedade, para o destino que reserva o futuro incerto da Nação, já que os políticos não se entendem na defesa dos interesses de um povo sofrido, à vista das regras do governo, sempre se apresentando como um desafio, para a sobrevivência de todos, estando neste contexto a classe de baixa renda.
Esperam-se que pessoas movidas pela corrupção, possam, de repente, ser a luz no final de um túnel, para uma nova fase na vida social e econômica, com medidas que possam se constituir em novos tempos, para o equilíbrio da tão falada economia, da dívida pública e de outros aspectos que dizem respeito à estabilidade e o crescimento das nossas riquezas.