Como se não bastassem a estagnação da economia e da crise política, que vivem momentos de tensão em nível federal, há de se acrescentar com exclusividade a taxa de desemprego e que já atinge o patamar de 8,3%, a maior alta registrada no último trimestre e que preocupa os próprios segmentos da sociedade.
Os trabalhos de pesquisa do IBGE (Estatuto Brasileiro de Geografia e Estatística) tiveram início em 2012 com desemprego, que vinha aumentando dia a dia, fizeram com que surgissem opções à classe trabalhadora e uma delas foi justamente o trabalho autônomo como meio de suportar a falta de emprego.
O desemprego, que é uma das preocupações e que atingiu a taxa máxima, conforme já frisamos no início deste comentário, saliente-se o fato de que muitos estão na dependência de emprego e que somam 8 milhões e trezentas mil pessoas a procura de um lugarzinho ao Sol, para a segurança de cada uma e para a tranquilidade dos dias futuros.
Além do desemprego, aumentou também o número de autônomos, pessoas que tiveram que se virar no mercado e, à vista desse cenário, mais de 800 mil brasileiros passaram a trabalhar por conta própria em todo o país.
Devido à política do governo e dos altos encargos tributários, indústrias tiveram uma queda na produção com início de 1,5% e, no acumulado do ano, a pontuação chegou a 6,6%. A tendência é de fazer com que essas taxas aumentem gradativamente, atreladas à necessidade de demissões. Daí, portanto, o aumento de desemprego e que não deixa de ser um problema social.
Para o economista José Ronaldo de Souza Junior, os números de pessoas desempregadas refletem o tamanho da crise e que assola o país de ponta a ponta, até que surjam novos horizontes, para a melhoria neste campo sofrido e que vem se constituindo em uma situação difícil de ser enfrentada para quem está iniciando agora a experiência de um emprego.
Se o candidato a emprego não consegue trabalho, através do vínculo empregatício, que é o registro em carteira, porque tem seus direitos garantidos por lei, procura alguma alternativa, mesmo que seja de menor expressão, mas não deixa de ser uma opção, visando, acima de tudo, a sobrevivência com independência financeira.
Sempre há uma chama de esperança e que uma luz venha a se acender e clarear a situação dos desempregados, da economia e das indústrias, essas se constituem no alicerce do desenvolvimento e do crescimento do Brasil, porém, torna-se necessária uma política de incentivo às indústrias e ao próprio comércio, como uma das alternativas, para que o mercado de trabalho ganhe dimensão, para a própria redução do desemprego.